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Atenção pais e mães: o calendário de vacinação mudou em 2016!

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Publicado em 06/01/2016, às 16h13 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


Os postos de saúde, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país, já estão com o novo calendário de vacinação para 2016, com redução em várias doses de reforço. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Nardi, esse tipo de mudança faz parte da rotina e não tem porque se preocupar, seu filho continuará protegido contra as doenças.

De acordo com Rosana Richtmann, mãe de Caio e Renata, infectologista e presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital e Maternidade Santa Joana, esse esquema é tão eficiente quanto o anterior e vai otimizar bastante a aplicação de vacinas em todo o país, já que os recursos vão ser melhor aproveitados.

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“O Calendário Nacional de Vacinação tem mudanças periódicas em função de diferentes contextos. Sempre que temos uma mudança na situação epidemiológica, mudanças nas indicações das vacinas ou incorporação de novas vacinas, fazemos modificações no calendário”, explicou Antônio Nardi.

Veja o que mudou:

Meningite

A vacina meningocócita C, que protege as crianças contra a meningite, continua sendo aplicada em três doses, as duas primeiras aos 3 e aos 5 meses e a última entre 1 e 4 anos, ampliando a oportunidade das crianças serem imunizadas (antes, a terceira dose era aplicada até os 15 meses apenas).

Pneumonia

Para os bebês, haverá uma dose a menos na vacina pneumocócica 10 valente, que protege contra pneumonia. A partir de agora ela será aplicada em duas doses, aos 2 e aos 4 meses, seguida de um reforço aos 12 meses.

O melhor é que o bebê receba esse reforço com um ano, mas ele pode ser imunizado até os 4 sem prejudicar a saúde do seu filho. De acordo com o Ministério da Saúde, essa recomendação vem de estudos que mostram que o esquema de duas doses e um reforço é tão eficaz quanto o esquema de três doses e um reforço.

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HPV

A vacina que previne contra o HPV (papiloma vírus humano) sofreu mudanças também. Ela é aplicada em meninas de 9 a 13 anos e passa a ser de apenas duas doses, sendo que a segunda dose deve ser tomada seis meses a pós a primeira. Uma picada a menos, já que a terceira dose não é mais necessária!

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Muitos estudos mostram que o esquema com duas doses protege o corpo das meninas tão bem quanto mulheres entre 15 e 25 anos que tomaram três doses. “Nesse caso, a mudança vai imunizar muitas meninas mais, já que, operacionalmente, era difícil que todas tomassem a terceira dose dessa vacina cinco anos depois das duas primeiras”, explica a infectologista. Ou seja, quanto mais jovem a menina for imunizada, melhor (desde que seja a partir dos 9 anos!).

Poliomielite

A terceira dose de vacina contra a pólio, que é dada aos seis meses para os bebês, deixa de ser oral e passa a ser injetável (calma! É só uma picadinha!). O Ministério da saúde explica que essa mudança vem seguindo os padrões mundiais que estão perto de erradicar a doença no mundo todo (aqui no Brasil, a pólio está erradicada desde a década de 90).

Seu filho agora vai receber as três primeiras doses, aos dois, quatro e seis meses, de forma injetável, por meio de uma injeção mesmo. A famosa gotinha, que é a forma oral da vacina, continua sendo tomada como reforço aos quinze meses, aos quatro anos e anualmente durante a campanha nacional para todas as crianças de 1 a 4 anos.

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Além de tudo isso, a vacina contra a Hepatite B, que causa cirrose, câncer de fígado e hepatite crônica, agora não tem mais limite de idade. O SUS oferece todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse novo esquema já está valendo para todos os serviços públicos, mas não necessariamente vai ser adotado pela rede privada, por isso esteja atenta!


Palavras-chave
Exames e vacinas

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