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Com a palavra, o bebê: o que esperar de cada fase do desenvolvimento da fala

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Publicado em 05/07/2017, às 05h42 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


Tudo começa com alguns sons. Um balbuciar de quem precisa de alguma coisa – falar. O bebê começa a usar a língua, os lábios, o céu da boca ou qualquer dente que esteja aparecendo para produzir sons. Logo, evoluem para um “mamã” ou “papá”, que podem escapar sem querer entre o quarto e o quinto mês. A partir daí, seu bebê vai aprender mais palavras com quem estiver mais perto dele e assim ele começa a falar.

O desenvolvimento da linguagem ocorre desde a barriga da mãe, pois ele já consegue ouvir lá de dentro. Portanto, o estímulo para a fala começa desde esse momento. Converse com seu filho durante a gravidez: leia um livro em voz alta ou cante para o bebê enquanto estiver no banho. Você pode estranhar, pois pode parecer que você está falando sozinha, mas não se preocupe com isso. Ele também já ouvirá bastante sua voz ao conversar com outras pessoas. Além disso, estudos comprovam que o bebê é capaz de reconhecer e distinguir a voz da mãe logo após o nascimento.

“Quando o bebê nascer, converse com ele enquanto estiver amamentando, trocando a fralda ou dando banho e sempre dê um tempo para que ele responda com um sorriso ou olhando nos seus olhos. Você pode descrever o que estiver fazendo, esse já é um bom começo. Por volta dos cinco meses, você poderá perceber que ele presta atenção aos movimentos da sua boca. Continue falando e, em breve, ele começará a tentar conversar com você também”, diz Jorge Huberman, pediatra, neonatologista do Instituto Saúde Plena, filho de Rachel e Davi.

Durante os primeiros meses de vida, entre 0 e 12 meses, a criança está no período da pré-linguagem. Isso significa que o seu cérebro está em maturação neurofisiológica – ou seja, ainda está desenvolvendo sua estrutura – e psicológica, se preparando para a aquisição da linguagem. Ao completar um ano, e durante os seis meses que se seguem, a criança entra no chamado período linguístico, onde é capaz de falar palavras isoladas, mesmo sem entender ainda o significado delas. O importante é se expressar!

“Quando damos atenção genuína para a criança, olhando-a nos olhos, passando um tempo mostrando os objetos, contando histórias e dando espaço para que ela se expresse, da maneira dela, estimulamos não só os centros da fala no cérebro, mas também áreas ligadas às emoções”, explica Marcelo Katayama, especialista do Hospital das Clínicas e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria, pai da Carolina. E dá o seu exemplo: “minha filha tem 1 ano e nove meses. Ela consegue se expressar, falando o que quer, com pequenas frases de duas ou três palavras, como ‘Papai, qué papá!!’, o que nos traz muita alegria e facilidade de atender às necessidades dela. Mas minha mãe diz que eu demorei para começar a falar; hoje, como pai, entendo a ansiedade e preocupação que isso pode gerar”, conta.

Não existe estímulo melhor para a fala do que conversar com a criança, de preferência sobre assuntos do mundo dela, como os brinquedos favoritos ou o que estão fazendo no momento. “A melhor maneira de estimular a criança a falar é através da comunicação verbal, brincadeiras e cantigas. É muito importante que os pais conversem com a criança desde cedo, criando situações para que esta possa explorar o seu universo, satisfazer suas curiosidades e interagir com o seu meio, compartilhando descobertas e sentindo-se estimulada a buscar sempre mais”, explica Aline Bellino, psicóloga, autora de Letras e Fonemas (Editora Matrix), filha de Álvaro e Idamar .

Após os dois anos as crianças começam a fazer as primeiras combinações de palavras, o que já permite a formação de frases simples. Caso isso não aconteça, é importante buscar a ajuda de um profissional. “Com essa idade a criança já deve falar, efetivamente. Se ainda não disser nenhuma palavra, recomenda-se o acompanhamento de um fonoaudiólogo. Mas é importante acompanhar desde muito antes: um bebê que aos seis meses não tenta nem balbuciar ou emitir sons também deve ser investigado”, revela Karina Reis, fonoaudióloga e mãe da Laura. Tudo tem o seu tempo, mas é sempre bom ficar atento!

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