Publicado em 13/04/2018, às 09h00 por Redação Pais&Filhos
Toda grávida fica se perguntando como serão os traços do seu filho e com quem ele se parecerá mais. Isso é muito difícil, mas separamos respostas de especialistas genéticos para perguntas frequentes de mães e pais.
Cor dos olhos
“Meu marido e eu temos olhos castanhos. Isso significa que nosso bebê terá olhos escuros?” Não. Dois pais de olhos castanhos podem ter um bebê de olhos azuis. Embora seja menos comum, o inverso também é possível: dois pais de olhos azuis poderiam ter um bebê de olhos castanhos. A cor dos olhos é determinada por muitos genes, logo, um gene pode decidir produzir muitos azul e o outro muito marrom.
Cor do cabelo
“O cabelo loiro do meu marido “some” ao lado dos meus cabelos ruivos. Nosso bebê herdará minha cor mais ousada?”
Sem garantias, mas você pode, de fato, ter um ruivo. Mas saiba que apenas um a dois por cento das pessoas têm cabelo ruivo, pele pálida e com sardas. Também pode acontecer de seus filhos terem cabelos completamente diferentes, já que você recebe um rearranjo de genes para cada criança.
Características físicas
“Eu cresci invejando as covinhas das outras crianças. É possível que meu bebê possa tê-las?”
Se o seu parceiro ou alguém da sua família tiver um sorriso com covinhas, é possível sim. “As covinhas são consideradas dominantes e para obter um traço dominante, apenas um dos pais tem que ter a característica para possivelmente passar o gene”, diz Leta Tribble, diretora de educação da Greenwood Genetic Center.
Altura
“Um pai alto e uma mãe baixa terão filhos em uma altura média?”
Geralmente sim. Já que dois pais altos e dois pais pequenos tendem a ter filhos altos e baixos, respectivamente. Mas as regras são feitas para serem quebradas. A altura é um traço poligênico – nenhum gene atua sozinho – além disso, fatores ambientais, como a má nutrição, podem impedir que a criança atinja sua altura potencial.
Habilidades especiais
“Para mim, parece que pessoas inteligentes têm crianças inteligentes e atletas criam atletas. Essas crianças realmente têm uma vantagem natural?”
Os estudos confirmam uma influência genética, mas os pais não entregam apenas altos QIs – eles também encorajam o amor pelo aprendizado. Uma boa ideia é incentivar e acompanhar seus filhos e algumas tarefas como ler e escrever. Da mesma forma, o dote musical parece estar nos genes, mas os pesquisadores dizem que é preciso nutrir desde cedo com treinamento, preferencialmente antes dos 7 anos, para estimular esse dom. A mesma mensagem aplica-se à capacidade atlética, outra característica herdada: um atleta natural não se tornará ótimo se for preguiçoso.
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