Publicado em 03/10/2021, às 06h55 por Patricia Broggi
Lidar com nosso dinheiro e as contas ficou muito prático. Você nem precisa abrir o app do banco para fazer um pagamento, em alguns lugares basta clicar na lateral do celular e autorizar com o reconhecimento facial, que a quantia sai da sua conta e vai para a da loja. Em um comentário do meu marido dimensionei como a internet revolucionou a forma que usamos o dinheiro e o quanto as movimentações financeiras também viraram virtuais.
A frase do Antonio foi: “Recebo o dinheiro do salário na conta, compro pela internet, com um clique o dinheiro sai, no final do mês ele acaba e eu nem vi”. Uma simplificação? Não acho. A gente entende o mecanismo porque passou por todos os processos, mas aí pensei em uma criança. Se já era difícil ensinar o valor do dinheiro para os filhos com ele na mão, imagina agora que o que a gente explica nem precisa se materializar. Ai, dureza!
Nosso desafio é tornar o intangível tangível. Concordo que nossos filhos já são fruto dessa geração virtual, que tem um poder de abstração muito maior do que o nosso. Eles pegam um celular e instintivamente sabem usar, vão em shows, em salas de chat dentro de videogames e comentam do evento como se tivessem sido presenciais, se abrem com amigos por mensagem e conhecem lançamentos através do TikTok.
Com o dinheiro, com certeza, funciona do mesmo jeito. O problema é a gente acompanhar e, mais importante, orientar. Segundo um estudo da Universidade de Cambridge, crianças que recebem orientação financeira em casa antes dos 7 anos têm maior chance de se tornarem adultos responsáveis financeiramente. Por educação financeira entenda-se as vivências, os exemplos, a relação da família com dinheiro… Ou seja, a nossa participação e consciência são imprescindíveis.
Meditando sobre a questão, cheguei à conclusão que é importante a criança, nos primeiros anos, conhecer o dinheiro físico mesmo, digo moedas e cédulas. A partir daí entender que para obter o que precisa ou quer terá de dispor desse dinheiro. Terá de aprender como se faz para ganhá-lo e, mais importante de tudo, compreender que qualquer que seja a sua forma (física ou virtual) ele é finito, portanto, é preciso gastar com parcimônia e planejamento.
É imprescindível aprender a se planejar, fazer escolhas, administrar seu orçamento. E os pais precisam aplicar essas primeiras lições. Depois seu filho escolhe se vai querer só lidar com isso virtualmente, mas esse é apenas o meio, o que importa são os conceitos que ensinamos.
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