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Eu amo videogame

Imagem Eu amo videogame

Publicado em 12/08/2013, às 21h00 por Patricia Broggi


Desde que me lembro mãe de meninos que amam videogame, só me escuto dizendo que eles “estão viciados”, que “precisam sair desse jogo”, que “vou desligar essa televisão” e que “assim não dá!” Venho acompanhando a evolução de Luca e Tiago com essas maquininhas: de repente, eles se encantaram com o tal jogo Fifa. 

Outro dia passei o almoço ouvindo os dois discutir a respeito do jogo. E não é que gostei? Eles falavam de orçamento, custo, investimento, risco, poupar… Traçavam estratégias. Ao começar, você ganha um time de futebol bem mais ou menos e a cada partida sua equipe recebe um prêmio em dinheiro só por ter jogado. Se vencer, melhor, o prêmio é mais alto (que fique claro: dinheiro virtual). Aos poucos o time vai acumulando caixa e pode começar a investir na compra de novos jogadores para ficar mais forte. Esses jogadores podem ser adquiridos por meio da compra de pacotinhos, como se fossem de figurinha com vários atletas diferentes, ou dando lances em um leilão. O dinheiro pode ser usado também para aparelhar o clube, inclusive comprar uniformes, treinar melhor o time, motivar… Ou seja, o Fifa é muito mais do que o uso das habilidades manuais no controle, ele ensina a administrar um orçamento, criar metas, investir. Sem exagerar, chega a ser uma lição de economia.

Baseados no orçamento disponível, Luca e Tiago decidem se vale a pena investir em um novo jogador, se precisam trocar de técnico e o quanto devem gastar com isso. São decisões em cima do dinheiro que têm acumulado. Por exemplo, desde o começo eles resolveram jogar como se fossem um só, assim o time participa de mais partidas e, portanto, ganha mais dinheiro. Só que desse jeito as decisões devem ser tomadas em conjunto. O que acaba sendo mais uma boa lição econômica, porque eles aprendem a defender e explicar o ponto de vista um para o outro. 

Nesse dia que passei a entender o funcionamento do Fifa eu fiz questão de conversar sobre isso tudo com eles e dizer que iria escrever esta coluna. Os dois até me deram uma aula prática de como jogar. Continuo achando que eles gastam muito mais tempo da vida com videogame do que deveriam. Mas pelo menos desta vez estão aprendendo outras coisas boas. Fiquei aliviada. 


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