Publicado em 21/03/2017, às 13h55 - Atualizado às 13h55 por Ana Guedes
Tenho uma coluna aqui na revista Pais e Filhos que se chama “Mãe em suficiente”. Um jogo de palavras entre ser impossível, e não aconselhável, sentir-se suficiente, e sobre o trabalho de uma vida inteira atrás da suficiência.
Me sinto hoje suficiente, deito a cabeça no travesseiro e sei que com todas minhas limitações fiz um bom trabalho. Digo hoje. Terça feira gorda.
Porque quarta de cinzas posso ter uma crise de loucura crítica, pois sim, toda a loucura advém da crítica a si e ao outro e pensar que não :
– “Que aquele dia lá no parto só porque fiquei falando de maratona com o anestesista o Pedro blablablablablabla e por isso que blablablablablabla.”
Logo, mãe em suficiente deu fim no blá blá blá. Escrever me resolve. Falar cura. ( mas isso foi o velho de Viena que me ensinou). As contas estão certinhas entre eu o Pedro. E somos felizes e infelizes assim. Depende do dia.
Mas sem críticas.
Não nos devemos.
Não nos enganamos.
E se a verdade doer passa com choro e beijo.
Construir uma amizade leva anos, e é está a única tarefa ” educacional” a que me proponho, ser porto seguro para que ele crie asas e vá.
A mãe suficiente se torna mãe dispensável.
Mas amiga indispensável.
Rumamos a amizade. Nosso amor tem este objetivo como pilar. Construímos com respeito, verdade, brigas, afeto, olho no olho e como diria a minha velha mãe:
Espelho em casa.
Faço o Pedro pensar. Ele me faz pensar. Penso em mim para pensar nele e penso nele para pensar em mim.
Precisamos do silêncio para saber com quem estamos falando; ele com ele, eu comigo.
Precisamos de tempo.
Até pra entender nossas angústias e nossos sofrimentos.
Não podemos em absoluto deixar quebrar o pacto da honestidade e do respeito por nossos jeitos.
Nossa confiança.
Nosso amor.
Aí seremos para sempre mãe e filho sem asas.
Anjos caídos de segredo e culpa.
E não poderemos, assim, voar juntos, mesmo em rumos, por consequências distantes.
Recomendo fortemente a todos os queridos amigos, com filhos ou não, mas que queiram se dedicar a difícil arte de enamorar-se da vida e de alguém, que assistam a “Tartaruga Vermelha”.
E conservem os espelhos de casa limpos com respeito ao olhar para sí.
Os armários arrumados.
Por dentro e por fora com honestidade.
Pois a casa deve estar bonita por dentro e por fora para receber alguém. Assim como o coração.
Como diria minha não tão velha mãe, hoje avó do Pedro. A June.
Minha querida e insuportável amiga, uma velha tartaruga vermelha. 😉
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