Publicado em 07/03/2014, às 19h10 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Redação Pais&Filhos
A luta dos Direitos da Mulher á longa é já garantiu um vida bem melhor para todas: o voto, o estudo, o direito a escolher o próprio marido e a se separar, a ter uma vida sexual. Outras ainda podem avançar muito, como a violência contra a mulher.
A Pais&Filhos se orgulha de todas as mulheres que se dedicaram e ainda se dedicam à conquista de tantos direitos – e lembra, com elas, que existem bandeiras que ainda fazem sentido para as mães hoje. É o caso desses dez direitos, que ainda precisam ser garantidos para que toda mãe possa ser mãe da melhor forma, apoiada, sem neura!
Direito 1: Amamentar onde quiser
Sem essa de ficar constrangida se o seu bebê está com fome e vocês estão em um local público. Amamentar o filho é essencial!
Direito 2: Ser bem informada e fazer as próprias escolhas
Toda mãe pode escolher se trabalha ou fica em casa, se educa seu filho assim ou assado, se prefere um parto no hospital ou em casa… O importante é fazer escolhas a partir de boas informações.
Direito 3: Dividir as tarefas (e até trocar de papel) com o pai dos seus filhos
Foi-se o tempo em que somente as mães trocavam fraldas, cuidavam da casa e da crianças. Hoje, os homens participam mais em casa, as mulheres têm uma vida profissional mais ativa. No limite, de repente ela abraça uma chance no trabalho, e ele fica na retaguarda, cuidando da rotina das crianças. Por que não?
Direito 4: Dormir uma noite inteira
Não é porque o bebê nasceu que a mulher precisa dormir somente nas horas em que o filho não está chorando. É possível contar com a ajuda de outras pessoas (sem culpa) e se organizar para ter boas noites de sono.
Direito 5: Escolher o parto
Humanizado, cesárea, na água e até mesmo em casa. As mulheres têm o poder de decidir a melhor forma de trazer seu bebê ao mundo. Esse é um momento único e precisa acontecer da forma que ela se sentir mais segura e confortável.
Direito 6: Ter a família que quiser
Não importa se é uma família convencional, uma união homoafetiva, se a mãe é solteira, os filhos naturais ou adotados, irmãos ou meio-irmãos. A gente acredita que, em todos esses arranjos, é possível criar famílias felizes!
Direito 7: Ter licença-maternidade de seis meses
No Brasil, ficar com o bebê até os seis meses de idade é um direito ainda de poucas mães – as funcionárias públicas Federais, as servidoras da maioria dos Estados e funcionárias de alumas empresas privadas como Nestlé, Ambev, Peugeot Citroën e Ernest Young. Algumas conseguem emendar licença com férias e adiar seu retorno ao empprego. Mas ia ser bom que esse benefício fosse estendido e garantido para todas as mães, ah, isso ia!
Duas razões já justificam: 1) os primeiros meses do bebê são fundamentais no seu desenvolvimento futuro, 2) se amamentação exclusiva deve ser mantida até os 6 meses, vamos fazer tudo para dar condições a toda mulher fazê-lo.
Direito 8: Escolher o momento de ter filhos
Aquela história de que as mulheres precisavam ter filhos até os 30 anos não é mais pressão para ninguém. As mulheres têm o direito de escolher quando e como querem formar suas famílias — os avanços da ciência a favor da maternidade!
Direito 9: Ter uma boa opção de lugar para deixar os filhos enquanto trabalham
Existem muitas mulheres que optam ou que precisam trabalhar. É necessário que as mães se sintam apoiadas com garantia de ter onde deixar seus filhos. Ainda que algumas possam contar com familiares para a missão, ou que outras prefiram contratar uma babá, todas precisam contar com suporte e vagas em creches ou em escolas infantis públicas.
Afinal, as crianças na primeira infância precisam ser estimuladas adequadamente a se desenvolverem segundo seus potenciais. O Brasil ainda está devendo bastante nessa necessidade de mães e crianças.
Direito 10: Ser como é — eventualmente com marcas no corpo
Se para toda mulher tem a pressão da beleza, com a gravidez e a maternidade pode vir uma neura. A barriga ficou com estrias, os seios caídos. São questões estéticas que às vezes podem ser atenuadas, corrigidas, mas, caso não der, fazer o quê? A gente é como é, com muito orgulho.
E qual é o maior desafio de ser mãe nos dias de hoje? Confira a resposta de algumas mulheres aqui:
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