Publicado em 16/10/2016, às 13h37 por Nanna Pretto
Esses dias eu participei de uma palestra da Daniella Freixo de Faria, a minha queridíssima amiga e embaixadora da Pais&Filhos. Não tem como escutar a Dani falar e não embolar todos os pensamentos numa grande reflexão. O tema daquele dia era: o que mudou em você após a maternidade?
Eu pensei em várias coisas. A minha vida mudou tanto. Para melhor e para pior. Determinadas coisas ficaram mais fáceis de lidar, outras eu sinto falta. Mas, se tem uma coisa que mudou em mim, foi a relação com a morte. Todos os dias eu saio de casa com a missão de voltar. Tenho muito medo de partir assim, puft, e deixar os meus meninos.
Eu passei a ter medo da morte depois de um assalto que virou sequestro e teve coisas ruins e traumáticas. Tento pôr uma pedra nesse assunto, mas é mais forte que eu. A minha relação com o medo e a insegurança passou a ser outra.
Depois disso tive filhos. Aí junta esse medo com a responsabilidade de criá-los. Junta a tensão da vida com o desafio da maternidade. Junta o desespero de deixar o meu marido na mão com os dois. Tenho que cuidar mais de mim.
Eu sinto que o meu papel aqui ainda não acabou e que eu tenho muita coisa para viver, tanto por mim, como por eles. Mas eu lido com a minha vida de forma diferente depois que eles nasceram.
Já não sou aquela pessoa inconsequente que vive todos os dias como se fosse o último (quer dizer, quase nunca faço isso!). Cuido mais da minha saúde, me preocupo em envelhecer bem. Cuido da minha relação. Não penso mais que qualquer intriguinha é motivo para jogar tudo pro alto (quer dizer, às vezes penso, mas passa).
Eu tento preservar a minha vida do jeito que ela está. Completa assim. E, se alguém soltar a ponta da linha, o nosso quadrado se desfaz. Não sei se os meninos percebem isso, às vezes acho que sim. Principalmente quando Gabriel, o meu mais velho, se refere a nossa família como um time: “Somos uma equipe, mamãe. Se um não está bem, o time não joga bem.” É isso, filho! E espero estar sempre aqui, na base desse nosso time.
E, respondendo a pergunta da Dani, eu reformulo a minha resposta: o que mudou em mim foi a minha relação com a vida. E a vontade de estar aqui presente coma minha família por muito mais tempo!
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