Publicado em 14/02/2022, às 06h58 por Nicole Berndt
Posso quase ouvir a voz dos meus pais dizendo: “Filha, você pode aprender também com os erros dos outros!”. Esse texto é sobre isso. Escrevo com base nas “cabeçadas”, ou nas escolhas erradas feitas pelo caminho.
Em meio a tantas expectativas, na empolgação de ver nossa Casa ser mais sustentável e ensinar nossos filhos a trilharem este caminho de reconexão com a Natureza, nossa Casa Maior, muitas vezes “atropelamos” processos, nos antecipamos… Agora posso dizer que aprendemos muito com isso.
Compartilho aqui algumas dicas que podem ajudar você e sua família nessa jornada que tem tudo para ser incrível:
1. Não compre coisas: o apelo do capitalismo pode ser tão sufocante, que muitas vezes, antes de mudarmos nossos hábitos, saímos comprando coisas “mais sustentáveis”, sem nos darmos conta de que a lógica é justamente pisar no freio quando o assunto é consumo. Use o que você tem, não há nada mais sustentável que isso. É claro que, invariavelmente, em algum momento vamos precisar comprar, então compre apenas quando aquilo que você já tem e deixou de servir. Por exemplo, o copo “X” ou o canudo “tal”, é quase certeza que você tem copos e canudos na sua casa! Será mesmo que precisa comprar mais um?
2. Não se desfaça de um monte de coisas: sim, uma vida sustentável é uma vida mais minimalista. No sentido real da palavra. Não necessariamente no sentido “estético”. Uma casa toda branca, sem muitos móveis não é uma casa minimalista se você “jogou fora” tudo o que tinha para tê-la. A mudança é muito mais interna, de hábitos, do que externa. Isso não significa que você não poderá doar, ou se desfazer de coisas. Mas, definitivamente, este não é um dos primeiros passos.
3. Não olhe apenas para a embalagem: por aqui o desejo de evitar o plástico (por exemplo) era tão grande que, por um tempo, o problema da embalagem era maior que todas as outras questões envolvidas para um produto chegar até nós (importação, agrotóxicos, feito por mão de obra quase escrava, etc.). Hoje entendo que é preciso olhar para o TODO, de forma que, a embalagem nem sempre seja a responsável pelo maior dano ambiental.
4. Não compre porque é “reutilizável”: essa desculpa é tão comum. Quantas ecobags desnecessárias foram adquiridas, quando esqueci de trazer todas as outras em casa! Ah, mas é reutilizável… Ou, “é reciclável”. Em 2022, diante da emergência climática que vivemos, esse raciocínio não funciona. Tudo vem da natureza, ou de algum processo que gera uma pegada, que deixa a sua marca positiva ou negativa.
5. Não! “Faça você” não é pra todo mundo: mas será que eu vou ter que fazer tudo? Creme, pasta de dentes, sabão? Quantas pessoas já desistiram do processo porque se cansaram, por não gostarem, ou não terem tempo, aptidão para colocar a mão na massa e fazer tudo em casa… Você não precisa fazer tudo. Hoje existem muitas opções incríveis no mercado sustentável (que só cresce!). Relaxa.
6. Não queira ser perfeito: até mesmo porque é impossível. Ninguém dá conta de mudar completamente o estilo de vida, da noite para o dia e fazer tudo certinho, como manda o código de ética da vida sustentável(!). Vá com calma. Um passo de cada vez. Meu lema é: “Antes feito que perfeito”!
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