Publicado em 09/02/2017, às 14h59 por Rafaela Donini
Nessa minha primeira participação na Pais & Filhos, quero dividir com vocês uma decisão que tomei quando me tornei mãe: levar sempre minha filha comigo, em viagens e compromissos não apenas de lazer ou família, mas de trabalho, também. E de fato, a Donatella me acompanha em reuniões de negócios, viagens internacionais e compromissos de trabalho. Até criei a hashtag #donatellasemprejuntinha para marcar nossos momentos.
Não pensem que é simples: levar um bebê ou uma criança pequena (hoje, ela está com 1 ano e seis meses) a compromissos de trabalho envolve paciência, dedicação e compreensão por parte dos outros. Isso mesmo. Vejo muitas mães sofrerem por ter que deixar os filhos em algum lugar para poderem ir a uma reunião, por exemplo. Por que a criança não pode acompanhar? Por que uma mãe não pode interromper um compromisso para amamentar? São inúmeras as questões que rondam o dia a dia de uma mãe no momento em que ela volta a trabalhar.
Existem iniciativas para mudar esse quadro, mas a verdade é que um filho pequeno ainda é visto como um complicador para uma série de compromissos aos quais uma mãe precisa comparecer. Não é à toa que muitas mulheres, após a maternidade, optam por empreender e abrir seus próprios negócios – em busca de liberdade e flexibilidade.
É claro que a própria mãe tem que estar disposta a levar a criança junto. Como optei por ser mãe um pouco mais tarde, já estava madura para abrir mão de algumas coisas. Quando minha rotina de trabalho voltou ao normal, decidi que a Donatella estaria sempre comigo. Minha profissão envolve muitas viagens, mas como trabalho com moda e comportamento infantil, especialmente no portal www.primistili.com.br, muitas vezes estou cercada de crianças. Isso acaba facilitando para que ela esteja comigo. Mas também a levo a reuniões e viagens pelo Brasil e internacionais.
Para que essa rotina de viagens com bebê funcione e ela se sinta bem, é preciso muita organização. Começo pelos preparativos, confiro o clima, as opções de lazer, hospedagens family friendly, enfim. Só a parte de organizar a alimentação vale uma coluna à parte (e vou compartilhar em breve com vocês minha experiência).
O recado que eu gostaria de deixar nesse primeiro papo é que eu acredito que as mães deveriam ter mais liberdade para envolver seus filhos pequenos no dia a dia de trabalho e de compromissos sociais – e que um bebê não fosse visto como um transtorno nesses ambientes e momentos. Com bom senso, paciência e organização, é possível conciliar de verdade os múltiplos papeis de uma mãe.
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