Publicado em 01/10/2017, às 08h50 - Atualizado em 08/10/2020, às 13h45 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
O pesquisador Michael Marmot, professor da Universidade de Londres, investiga a relação entre a primeira infância e a expectativa de vida da população. Ele concluiu que a parentalidade tem influência significativa no aumento da longevidade.
Em um artigo publicado na revista americana Scientific American, Michael indica uma série de evidências que demonstram como os cuidados parentais no começo da vida definem o perfil de saúde das pessoas. Ou seja: quanto mais carinho, melhor! Essas interações amorosas fazem com que a criança se sinta conectada e mais inclinada a fazer intervenções significativas no seu entorno. O mais interessante é que essas ações na primeira infância da criança são indicadores significativos da saúde
Marmot diz que conversar com bebês (mesmo quando eles ainda não aprenderam falar) e oferecer afeto são ações que constroem vínculos afetivos que são responsáveis pela noção de segurança e autoconfiança das crianças, e no futuro essas ações culminam em um maior índice de longevidade. Já ausência parental ou a falta de carinho na infância podem explicar pelo menos um terço dos problemas de linguagem das crianças, assim como eventuais dificuldades socioemocionais. Conclusão: carinho nunca é demais!
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