Publicado em 05/06/2017, às 12h40 - Atualizado às 13h13 por Redação Pais&Filhos
Segundo o relatório “Pelo Fim da Obesidade Infantil”, feito em 2016, a obesidade atinge 41 milhões de crianças menores de cinco anos. Não podemos ignorar esses números, nem a existência da doença. O assunto é importante e merece atenção de nós pais.
“A criança constrói a sua primeira relação com a comida dentro de casa, aprendendo com os adultos, que são o exemplo”, alerta Gladia Bernardi, nutricionista funcional e coach em emagrecimento. A especialista nos ajudou a enumerar os principais problemas que podemos enfrentar quando o assunto é alimentação infantil.
1- Oferecer alimentos industrializados com frequência
Os maus hábitos alimentares são geralmente adquiridos na infância, e os responsáveis pela maioria dos casos de sobrepeso. “A família sempre deve dar preferência a refeições saudáveis e, quando as crianças forem para a escola, a lancheira também precisa conter bons alimentos e em porções adequadas às necessidades da idade”, explica.
2 – Usar a comida como recompensa
Essa história de prometer sobremesa se terminar a lição de casa ou comer todos os legumes do prato não está com nada! Segundo Gladia, essa é uma péssima escolha para o futuro da criança. “Eles vão crescer com uma percepção deturpada da comida, que será difícil de corrigir na vida adulta”, ensina.
Pesquisadores da Norwegian University descobriram que cerca de dois terços das crianças dão sinais de que comem para se sentir melhor. “Em longo prazo, essas recompensas podem levar à compulsão alimentar”
3 – Subestimar o aumento de peso da criança
O seu filho pode não ser só gordinho. Obesidade é uma doença, que precisa ser avaliada por um médico e tratada corretamente.
Para a nutricionista, o modo como nos relacionamos com a questão do peso dos filhos gera uma percepção equivocada da condição das crianças. “Pais com a ‘mente gorda’ adotam em seu dia a dia e ensinam aos filhos hábitos alimentares prejudiciais, apresentando percepção distorcida sobre o ganho de peso da criança”, explica.
4 – Errar na escolha do tratamento adequado
Experiências mal-sucedidas com dietas ou alimentação muito restritiva comprometem a autoestima das crianças, e, por isso devem ser evitadas ao máximo. A primeira atitude que devemos tomar é procurar orientação de um especialista. “Existem algumas técnicas usadas para criar laços e cumplicidade com a criança. Assim, ela será capaz de compartilhar sensações, momentos, histórias e situações com o profissional, o que é essencial para o sucesso do tratamento”, completa a nutricionista.
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