Publicado em 17/12/2013, às 14h39 - Atualizado em 15/06/2015, às 16h30 por Redação Pais&Filhos
O Natal passou e as crianças ganharam um monte de presentes, inclusive eletrônicos: tablets, smartphones, brinquedos a pilha que falam, pulam, tocam música… Trenzinhos, cachorrinhos que dão piruetas no ar, cornetas, pianinhos e por aí vai. Desde pequenas, as crianças têm contato com barulhos estridentes. Muitas vezes, o brinquedo faz mais barulho do que deveria e, por não sabermos, podemos colocar a audição dos nossos filhos em perigo.
Uma pesquisa realizada no Brasil pelaAssociação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ) e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) com 506 crianças de 5 a 12 anos mostrou que 37% delas percebiam o zumbido e 19% se incomodavam com isso, mas não falavam com os pais sobre a percepção.
O zumbido é um som que não está ao nosso redor, mas dentro de nós (na via auditiva). Pode ser percebido no ouvido ou na cabeça, tendo uma ou múltiplas causas. O zumbido não é uma doença, mas um sintoma, uma percepção auditiva relacionada com o aumento dos impulsos elétricos que a via auditiva envia ao córtex cerebral. O barulho (zumbido) pode ser explicado como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de concha, de cigarra, do escape da panela de pressão, de campainha, do esvoaçar de um inseto, de pulsação do coração etc.
Cada vez mais cedo
Por causa do contato maior que as crianças têm com o barulho, já apresentam problemas de audição tanto quanto os adultos e idosos. “A única diferença é que as crianças e os adolescentes não parecem se incomodar tanto com o zumbido, por isso não contam aos pais. Isso pode ser um perigo, pois acaba retardando o diagnóstico do problema e o tratamento precoce”, diz a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, mãe de Amanda e Maísa, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ).
Para começar, é preciso que os pais estejam cientes do possível problema. Assim, devemos observar, ao comprar um brinquedo para nossos filhos, se ele possui um selo de qualidade exigido desde 2005. “Há uma certificação baseada na Norma Mercosul NM 300/2002. O Selo prevê que todo o brinquedo que emita ruído ou som deve estar enquadrado dentro dos limites estabelecidos pela Legislação”, explica a otorrinolaringologista.
Outra dica que a médica dá é colocar uma fita adesiva no microfone destes brinquedos muito barulhentos, para diminuir o volume. Se não for possível, é necessário limitar o tempo de uso (funciona melhor se for um combinado entre pais e filhos). A médica recomenda: apenas 2 horas por dia de fone de ouvido e brincadeiras que mantenham o contato com os brinquedos barulhentos. Um pouco de silêncio faz bem.
Consultoria:Professora Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ), mãe de Amanda e Maísa. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e foi pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.
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