Pequenos príncipes offline

George e Charlotte, são duas das crianças mais adoradas e seguidas do planeta. A fofice da dupla é uma das razões, mas as sucessivas provas de que são meninos bem normais é a causa principal. Eles tomam bronca, tropeçam, ficam de mau humor, brincam com os pais. A gente adora ver.

Esta semana, a revista inglesa US Weekly divulgou mais um capítulo dessa vida comum dos bisnetos da Rainha Elizabeth. William e Kate, os pais e herdeiros do trono do Reino Unido, não deixam os meninos terem acesso a tablets e celulares. Aparelhos eletrônicos são terminantemente proibidos. Mesmo na hora da birra!

A fonte que deu a informação para a revista garante que os filhos enxergam os eletrônicos “como brinquedos do papai e da mamãe, não das crianças” e os pais “acreditam firmemente em brinquedos, atividades ao ar livre e tudo que estimule a imaginação”.

O neuropediatra Christian Muller, da Sociedade Brasileira de Pediatria e autor do guia da SBP para tecnologia concorda com o controle no uso de eletrônicos. “Existem riscos físicos e comportamentais comprovados devido ao uso excessivo de tablets e smartphones por crianças. Sem falar no prejuízo na hora de dormir, já que a luz emitida por eles altera a liberação da melatonina, hormônio que regula o sono e que só é liberado no escuro.”

Para completar, na entrevista ao site Correios Web, Dr. Christian explica que eletrônicos não devem ser banidos, mas assegura que o uso indiscriminado traz mais problemas que benefícios, e cabe aos pais avaliar isso diariamente. “Um tablet ou um smartphone jamais vai excluir a necessidade de os pais exercerem as suas funções”.

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