Publicado em 25/12/2020, às 07h30 por Redação Pais&Filhos
O famoso “banho de sol”, prática que era comum há alguns anos, está cada vez mais em baixa. Hoje sabe-se que o excesso de exposição aos raios solares está associado à doenças de pele que aparecem apenas na vida adulta, incluindo alguns tipos de câncer.
Além disto, estes raios podem causar queimaduras de intensidade variável (comuns no verão) e insolação. Portanto, os pais devem ter cuidados com a pele dos seus filhos não apenas nos dias de piscina ou mar, mas em todos os dias do ano.
Esta proteção inclui: escolha do melhor horário para “brincar” em dias ensolarados; uso de roupas com proteção UV (raios ultravioleta) e de bonés ou chapéus; e o uso dos protetores solares de qualidade. Alguns pais passam protetores diariamente nos seus filhos, pois sabem que as crianças são expostas mesmo nas atividades rotineiras.
Os protetores são eliminados da pele em decorrência do contato com o suor e com a água. Portanto, a aplicação nos dias mais quentes deve ser realizada a cada 2 ou 3 horas. Recomenda-se que os pais esperem entre 10 e 15 minutos para que o protetor seque depois da aplicação. Não adianta passar e logo em seguida entrar na água. O seu pediatra é o melhor profissional para esclarecer as suas dúvidas e orientar quais as melhores opções para a proteção.
Luísa Carvalho, mãe de Sol
Quando você passa dois produtos na pele eles se misturam, independentemente da ordem de aplicação. Portanto, os dois saem juntos e devem ser reaplicados com frequência. Nos períodos de exposição solar, sugiro que você dê preferência aos protetores, e use os hidratantes no final do dia e à noite.
Emilly Faustino, mãe de Alice
Pode ser o mesmo protetor para o corpo e para o rosto. Dê preferência para produtos infantis e com fator de proteção de 30 a 50. Cabe aqui ressaltar que a maioria dos protetores solares disponíveis no mercado só pode ser utilizada depois de 6 meses de idade, com exceção para os produtos 100% naturais.
Marília Leite, mãe de Filipo
Sugiro que os pais deem preferência para os protetores infantis, caso os tenham em mãos no momento da exposição (nem sempre isto é possível e acaba-se usando o que tem). Os protetores feitos para crianças têm menos substâncias químicas, o que reduz a absorção pela pele, e são menos alergênicos e perfumados. Muitos deles são compostos apenas por produtos naturais e orgânicos.
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