Criança

PROTESTE avalia modelos de tablets infantis e dá dicas de segurança para a família toda

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Publicado em 12/07/2018, às 17h09 - Atualizado às 17h20 por Gabrielle Molento, Filha de Claudia e Pedro


As crianças estão cada vez mais conectadas e não é raro se deparar com a cena de uma delas segurando dispositivos eletrônicos. Os tablets, por exemplo, são vistos nas mãos dos filhos ao redor do mundo seja em parques, restaurantes ou shoppings. Existem aplicativos interessantes para todas as faixas etárias e o uso desses aparelhos pode ser muito proveitoso. No entanto, temos sempre que estar atentos à questão de segurança.

Por esse motivo, a PROTESTE, associação de consumidores, testou os equipamentos e deu dicas de monitoramento para ajudar o consumidor a proteger as crianças de conteúdos impróprios na rede. Para isso, foram avaliados dois grupos de usuários: o de crianças de 2 a 5 anos e o de 5 a 10 anos de idade.

As crianças mais novas – entre 2 e 5 anos – não precisam de tablets com sistemas muito complexos e cheio de funcionalidades, até porque, sempre buscam por jogos simples que podem ser baixados em aparelhos básicos. Por isso, a PROTESTE, analisou dois aparelhos da Samsung e um da Apple. O Ipad Mini 4, por exemplo, é excelente, mas os pais de filhos com essa faixa etária não precisam desembolsar um valor tão alto – entre R$ 1.899 a R$ 2.999 – já que não fará muita diferença para as crianças.

O Galaxy Tab A 7″, por exemplo, pode ser encontrado por um valor entre R$431 e R$599 mas possui pouco armazenamento (8GB), tendo espaço para expansão, por meio de um micro SD. O mesmo pode ser feito com o Samsung Galaxy Tab E, um outro modelo bem básico de tablet que também tem 8GB de espaço interno e pode ser encontrado pelo consumidor de R$ 650 a R$ 868. Ele consegue rodar games simples e foi avaliado como de excelente conveniência durante o uso.

Já para crianças mais velhas – com faixa etária entre 5 e 10 anos – os aparelhos precisam ter melhor processamento, telas maiores para jogos e streaming – como Netflix Kids. Para este público, a PROTESTE, também analisou dois aparelhos da Samsung. O Samsung Galaxy Tab S3, de 9,7″, é simples de manusear e conta com 4G. Já o Galaxy Tab S2 2016 8.0 32GB, possui espaço para expansão de memória com um micro SD e o New iPad 9,7″, com 128 GB de memória, ótima tela e a segurança do back-up. Diferente dos outros, ele é o único a oferecer somente conexão Wi-Fi.

Tempo de uso e monitoramento

Muitas pessoas não sabem mas, é possível – e também preciso – configurar os dispositivos para que as crianças possam usá-los de maneira controlada, evitando conteúdos impróprios ou hackers. Aplicativos de controle parental são uma alternativa muito importante para que os pais possam entregar o tablet na mão de seus filhos sem maiores preocupações. Isso porque eles limitam o uso e, até mesmo, bloqueiam os aparelhos quando são aconselhados. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pedriatria, é aconselhável que os pais estipulem uma quantidade de tempo para os filhos usarem esses dispositivos que não ultrapasse uma hora por dia se eles tem entre 2 e 5 anos e que chegue no máximo a três horas se elas têm de 5 a 10 anos. Mas por quê? Para que não esqueçam de praticar exercícios.

Uma pesquisa conduzida em Toronto (Canadá) examinou 894 crianças, com idade variando entre seis meses e dois anos, por um período de cinco anos. Ela revelou que 20% das crianças gastavam, em média, 28 minutos por dia junto aos eletrônicos e cada aumento de 30 minutos nesse tempo diário foi associado a um acréscimo de 49% no risco de atraso no desenvolvimento da fala. O estudo, no entanto, não encontrou qualquer ligação entre o uso de um dispositivo portátil com outras áreas de comunicação, como gestos, linguagem corporal e interação social das crianças com o entorno.

“Nós pais precisamos dar o sinal de que é a hora de parar”, alerta Alessandra Borelli, advogada atuante em direito digital da Nethics, empresa voltada a educação de crianças, juvenis e adolescentes sobre o uso ético e seguro da Internet. Isso significa que cabe aos adultos administrar o tempo da garotada. Também é essencial conversar com as crianças sobre os perigos da internet. Para conseguir fazer tudo isso também precisamos estar por dentro das novidades e do funcionamento dos aplicativos e ferramentas tecnológicas. “Só com informação podemos ajudar nossos filhos. Não podemos cansar nunca de conversar e orientar”, recomenda advogada atuante em direito digital da Nethics.

O Kids Place e o Kids Zone, mudam as configurações do tablet com temas infantis, travam a maioria dos aplicativos e restringem os conteúdos de acordo com a idade da criança. Para os maiores, os aplicativos Kaspersky Safe e Controle Parental Safe Family passam informações de localização, conversa e acesso à Internet. Alguns serviços de streaming de vídeo fornecem a opção kids, como, por exemplo, o YouTube. Os consumidores podem optar por tapar microfones e câmera dos dispositivos, além de restringir o tempo em que o aparelho fica ligado à Internet para evitar ataques virtuais, outra dica é inserir senhas nas lojas de apps para evitar compras acidentais.

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