Publicado em 03/12/2014, às 17h46 - Atualizado em 19/06/2015, às 15h07 por Redação Pais&Filhos
Cada criança é única, e isso não é só opinião de mãe coruja. Elas podem até ter características semelhantes e se parecer em alguns aspectos, mas nunca são iguais. Algumas são mais agitadas (e acabam nos dando mais trabalho), outras já gostam de ficar sozinhas e quietas, enquanto algumas não podem ser contrariadas que já armam aquele bico. Aqui, os quatro temperamentos que descrevem os pequenos de acordo com a Antroposofia.
Colérico
Sabe aquela criança que bate o pé quando não tem um desejo atendido ou acha que tudo gira em torno dela? Então, essas cenas (muito corriqueiras) são tipicas dos indivíduos coléricos, que colocam a sua vontade – o “eu” – acima de tudo e de todos. Pessoas com essas características têm biotipo atarracado, musculoso, estatura baixa, pescoço curto, olhar firme e penetrante. Sabe aquele ditado popular que diz que todo baixinho é invocado? Então, aqui está a explicação! Eles têm muita vontade dentro de si, são obstinados e se tornam capazes de atropelar quem estiver na frente para conseguir o que desejam. Por isso, a maior a dificuldade para os coléricos é a contenção. Eles têm uma brutalidade e uma ferocidade em lidar com as coisas da vida e até com as pessoas. Indivíduos com esse temperamento se relacionam com o sistema metabólico, motor, e os resultados no corpo acabam afetando o sangue (circulação) e o coração, com aumento dos batimentos cardíacos e da pulsação. A melhor forma se aproximar dessas pessoas é reconhecer seus sentimentos para, depois, apontar algo que seja maior do que está sentindo. Dizer que ele é egoísta não vai resolver nada. Ele precisa ser colocado de frente com a uma situação onde se sinta egoísta e, daí sim, irá entender e reparar o erro.
Sanguíneo
Para ele não tem tempo ruim, tudo é sempre festa e diversão! Tem biótipo esguio, flexível, magro, olhos vivos (podendo ser claros). Pode ser considerado levado, pois está sempre em movimento. Vive com grande alegria e excitação. É antenado, simpático e cheio de ideias, além de ser extremamente criativo. Crianças com essas características aceitam mudanças com facilidade e, por isso, vivem muito superficialmente. Não se aprofundam em nada específico e podem perder rapidamente o interesse pelas coisas. Os indivíduos sanguíneos dificilmente vão ler um livro até o final ou fazer a lição de casa sem se distrair ou começar outra atividade no meio. A vontade se esgota antes de chegar ao fim. Sabe aquele verso do Drummond que diz “Tinha uma pedra no meio do caminho”? O sanguíneo não tira a pedra do lugar. Ele desvia, faz outro caminho, muda. O desafio paras essas pessoas é firmar raízes, aprofundar-se. Para isso, precisa de qualidade de interesse e relação afetiva. Para ajudá-los, proponha uma atividade mais curta e termine as atividades que não se esgotam. O maior lema é: encontrar um prazer maior do que o prazer imediato.
Fleumático
O corpo vital e etérico é o que rege o indivíduo fleumático. Vive em comodidade e de forma tranquila. Tem o biotipo do corpo mais cheinho, fofo, macio e estrutura mediana. Andar solto, descontraído, desleixado e olhar leve são outras características. É pacífico, sereno, calmo e presa pelo bem estar. A vida interior produz uma satisfação íntima para quem tem esse temperamento. A pessoa vive muito bem consigo mesma e o ambiente ao redor dela dificilmente se abala, se altera, se irrita. Obedece facilmente a ordens, mas pode ser um acomodado (cuidado!). Senta e fica, até chegar ao tédio. Movê-lo pela alegria e empolgação não funciona, então, a dica é deixá-lo chegar ao fundo do tédio para que ele possa se movimentar. Ele precisa desenvolver um forte querer. A água é seu elemento e por isso se adapta a qualquer coisa.
Melancólico
O corpo físico prevalece nesse temperamento. É profundo em tudo nessa vida. As emoções são sempre exacerbadas, extremas, fortes, enraizadas. Povos que vivem períodos longos de frio e céu cinza costumam ser melancólicos. Heróis e romancistas também costumam ter essas características. Olhar turvo, mais reservado, andar firme e pausado, corpo lânguido. Têm a virtude do conhecimento profundo sobre todos assuntos e sentimentos. E essa mesma virtude é um risco, pois eles podem mergulhar numa dor tão forte e pungente que pode se transformar em depressão. Podemos reconhecer esse temperamento nas crianças quando elas choram facilmente e se sentem perseguidas, dizendo que tudo é injusto… A criança melancólica sofre e tem o choro longo; as lágrimas saem do fundo da alma, brotam. Ela dramatiza. Interessá-la na dor do outro é uma forma de tirá-la do “eu” e da tristeza. A compaixão é uma característica marcante desse temperamento. A contação de história é um bom artifício para tirá-la do fundo do poço. Use uma metáfora e deixe a criança vidrada. A validação do sentimento é importante. Nunca dê risada de uma situação em que o melancólico se encontra, pois ele pode achar que você está tirando sarro dele e ficará muito magoado.
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