Saiba como os problemas de linguagem influenciam na alfabetização

Dia 8 de setembro é o Dia Mundial da Alfabetização e, como sabemos, as primeiras palavras do bebê geram uma emoção muito grande nos pais. O aparecimento da fala da linguagem, nos primeiros anos de idade, é considerado por especialistas um dos principais momentos do desenvolvimento infantil. “É possível prever o que ocorre em cada etapa de aquisição da linguagem por faixa etária”, afirma a fonoaudióloga Raquel Luzardo, formada pelo Centro Universitário Metodista de Porto Alegre, especialista em linguagem e atendimento infantil.

10 a 14 meses – primeiras palavras do bebê;

18 meses – a fala expressiva possui cerca de dez a vinte palavras concretas;

2 anos –  poderá usar cerca de duzentas palavras;

2 anos e meio – o vocabulário aumenta muito, sendo capaz de expressar sentenças simples;

3 anos – a criança entende a maior parte daquilo que ouve dos adultos, utiliza novas palavras e a linguagem para conseguir o que deseja;

4 anos – já é capaz de pronunciar adequadamente os fonemas de sua língua.

Agora quais são os sinais de um atraso de linguagem? Segundo a especialista é muito comum os pais manifestarem alguma preocupação e ansiedade se o filho não diz nenhuma palavra por volta dos 12, 15 meses de vida. “Mais importante do que falar é ter noção se a criança entende e se faz entender, se interage com os outros ou se, pelo contrário, se isola”, orienta Raquel.

É claro que é sempre necessário o acompanhamento de um profissional, porque o atraso na fala influencia o processo de alfabetização. “Para ler e escrever há um princípio simples: cada fonema (som) corresponde a um grafema (letra). Se a criança produz um som incorretamente é muito provável que esse erro apareça também na escrita”, explica a fonoaudióloga.

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