Publicado em 23/08/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos
Até os três meses de vida, os bebês têm refluxo fisiológico, ou seja, o próprio organismo ainda não se adaptou a ingestão do leite materno. Nestes casos, os vômitos não estão associados a nenhuma doença e costumam desaparecer sozinhos.
Depois deste período, o refluxo deve ser investigado com mais cuidado, ainda que ocorra em bebês que são amamentados – de 18% a 40% dos casos avaliados por gastroenterologistas pediátricos são avaliados clinicamente, sem que se descubra a origem do problema e também sem grandes repercussões, o jeito médico de dizer que é normal.
Já, a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) está ligada a outras complicações do corpo da criança, fazendo com que o conteúdo gástrico passe para o esôfago e cause os vômitos, problemas respiratórios, nutricionais e até comportamentais. As crianças acima do peso sofrem mais com o problema.
Os vômitos e regurgitamentos são os principais sintomas. Como são muito frequentes e intensos, podem atrapalhar o desenvolvimento estrutural da criança e causar anemia. Nos bebês prematuros, o problema não gera vômitos, mas pode ser identificado por crises de apneia (a criança para de respirar) repetidas.
Até mesmo as crianças que não apresentam crises de vômitos podem ter o problema. Nestes casos, a mãe é a aliada do médico: irritação constante, gemidos após as refeições quando colocada de barriga para cima; dificuldade na alimentação ou saciedade rápida são alguns dos sintomas nos bebês. Já nas crianças maiores, dores no centro do peito e mau hálito sem nenhuma outra origem biológica ou física estão ligados ao refluxo, assim como a tosse noturna.
O diagnóstico depende muito do médico que avalia e acompanha a criança. A endoscopia é o único exame que pode fechar o diagnóstico nas crianças, já que consegue diferenciar se o problema está no esôfago ou estômago.
Tratamento
Tanto o refluxo fisiológico quanto o gastroesofágico exigem mudanças nos hábitos para que o tratamento funcione. Quando o problema é fisiológico e ocorre nos bebês pequenos, as dicas são:
– Deixe a criança em posição vertical por 20 minutos depois da mamada, sem balançar
– Coloque roupas folgadas no bebê, que não apertem a região da barriga
– Deixe o bebê semi-sentado no carrinho ou bebê conforto
– O bebê deve dormir com o tronco elevado, sempre amparado nas laterais
– Quando o bebê é amamentado, e sofre com o refluxo, pode-se diminuir o volume e aumentar o número de mamadas ao longo do dia, sempre sob a orientação do pediatra
Nos casos das crianças maiores, os refrigerantes e frituras devem ser retirados da alimentação, e as refeições devem ser menores, mas mais frequentes. As crianças acima do peso devem fazer exercícios físicos leves e fazer reeducação alimentar. Geralmente, os medicamentos antiácidos só são receitados em casos graves do DRGE.
Consultoria: Luciana Rodrigues Silva, pediatra. A Pais & Filhos foi para o Rio Centro cobrir o 69º Curso Nestlé de Atualização em Pediatria.
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