Publicado em 09/03/2018, às 11h12 por Redação Pais&Filhos
Dinheiro não precisa ser um assunto delicado de lidar com os filhos, aliás, é importante que a conversa seja franca e recorrente na sua casa. Quanto antes ele entender como usar o dinheiro, melhor será para ele e para sua família. Por isso, nossa colunista Patrícia Broggi, jornalista e mãe de Luca e Tiago, diz ser a favor da mesada.
“Acredito que a partir dos seis anos, quando a criança passa a ter noção de números, já pode começar a lidar com um dinheiro dela.” Antes disso, Patrícia indica que você trabalhe a questão financeira de outras formas através da conversas, livros e exemplos.
Já ouviu falar da semanada? Ela pode ser uma melhor opção para você do que a famosa mesada. Isto porque o mês é muito longo e fica mais difícil a criança lidar com mais dinheiro por mais tempo. Você escolhe o dia em que vai dar o dinheiro e combina com o seu filho. “Pode ser na segunda porque aí já passou o final de semana e não teve mais tempo para gastar.”
Como tudo na vida, dinheiro tem limite e é essa a ideia da semanada, dar um dinheiro que vai acabar. Então não precisa se preocupar muito com a quantidade. Se seu filho tem seis anos, não precisa de tanto porque, normalmente, está com você que é quem decide o que comprar e paga. “É para gastos eventuais, você faz as contas do que eles pode comprar durante a semana, como bala e refrigerante e vai aumentando conforme ele cresce.”
Se acabar, acabou! Patrícia ressalta que nada de dar mais dinheiro porque a semanada acabou antes. “O único jeito de ensinar a parte financeira para a criança é falando não.” O que você pode fazer para ajudá-lo a fazer as escolhas certas de compra é dar dicas enquanto ele decide com o que vai gastar. “Tem certeza que quer gastar com isso?”, “você pode juntar e comprar algo mais legal.”
É importante não castigar seu filho tirando o dinheiro dele, mesmo que ele seja muito malcriado. “Tem quer ter outro tipo de castigo, o primordial é ensinar a educação financeira.” Você pode criar um esquema de R$15 fixos e R$5 que estão condicionados a coisas que ele precisa fazer como não falar palavrão. “Você aplica uma multa em cima dos cinco reais de acordo com o que ele fizer de errado.”
Assim ele entende a importância e ainda tem um dinheiro fixo para aprender a planejar, poupar, torra, quebrar e poupar de novo!
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