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Juntos somos mais fortes!

Acervo Pessoal
Acervo Pessoal

Publicado em 16/11/2017, às 13h25 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


“Tudo começou com a nossa vontade de ser pai e mãe. Isto resume tudo!

Eu e o Ronaldo queríamos ser pais e a forma como iria acontecer era o de menos. Nosso sonho de que a família crescesse era enorme e foram 4 longos anos para realizar. Dificuldades, choros e desespero, mas passaríamos por tudo novamente se esta era a forma de conhecer a pessoinha mais linda e encantadora do mundo!

Ao tomar a decisão de entrar no processo de adoção, meu coração se inflamou de tanta alegria! No fundo eu sabia que nosso filho já tinha nascido e estava nos esperando, só não sabíamos onde.

Foram muitos documentos, entrevistas, conversas, cursos e grupos que participamos, mas tudo foi tão natural e gostoso que aproveitávamos e comemorávamos cada etapa ultrapassada! Nossa família nos apoiava, os amigos também estavam na torcida, o que mais poderíamos querer? Era a nossa gravidez! Uma gestação sem prazo determinado, mas tudo bem, era gostosa de qualquer jeito!

Numa sexta-feira, após 18 meses no processo, a tão esperada ligação aconteceu. Sim, estávamos prestes a “dar à luz” a uma menininha! Impossível descrever tamanha felicidade e ansiedade. Tínhamos até medo de comemorar, pois a espera e o sonho eram tamanhos que tínhamos medo que tudo aquilo não fosse real. Posso dizer que foi o final de semana mais longo de nossas vidas!

Na segunda-feira fomos ao Fórum conhecer a história da nossa filha. Triste, mas ao mesmo tempo vitoriosa, pois ela já era uma lutadora desde pequenina. Ao ver sua foto, choramos igual criança, agradecidos por ela ter nos esperado. Não sei se por coincidência ou obra divina, era muito parecida com meu esposo. Acho que Deus já estava trabalhando silenciosamente para nosso encontro de almas!

No mesmo dia fomos conhecer Isabele pessoalmente. Tínhamos uma expectativa enorme de que ela nos aceitasse, pois nós já sabíamos que ela era nossa filha tão sonhada. Ela tinha uma carinha séria, desconfiada, e era linda. Tão perfeita para nós!

Depois de uma semana, Bele estava oficialmente sob nossa guarda, em casa. Não vamos mentir e dizer que tudo foi fácil. Pais de primeira viagem precisam de ajuda e no nosso caso, como não tivemos tempo de nos preparar, não foi diferente. A família inteira se mobilizou pra ajudar, especialmente porque não tínhamos nada quando Bele chegou – nem roupa, nem berço, nada!

Tivemos muita ajuda dos meus pais, Mirian e Guido, meus sogros Vanir e José, minha cunhada Nadia, minha irmã e meu cunhado, Karen e Denis, e minha prima Soraya. Saímos correndo pra comprar tudo e minha irmã deu um monte de coisa da minha sobrinha, Manuela.

Na primeira semana, como meus pais não estavam em São Paulo, meus sogros me ajudaram muito. Ou eu ia pra casa deles ou minha sogra vinha em casa. Quando entrei de licença-maternidade, ia todo dia para a casa dos meus pais – e isso aconteceu durante 6 meses! Eles me ajudavam com tudo: dar comida, trocar a fralda, colocar pra dormir. Como minha irmã também já era mãe, me ajudou muito com a maternidade.

Em casa, somos eu, meu marido, Bele e a mascote Maria Eugênia. Mas graças a Deus, minha família e a do Ronaldo são muito unidas e sempre prontas a ajudar. Exercem o verdadeiro papel familiar: união, amor, cooperação. É muito bom criar a Bele em um ambiente de amor como este!

Eu trabalho na Natura, na área de desenvolvimento analítico. O pessoal daqui fez um chá de bebê de um dia para o outro a fim de arrecadar fraldas pra mim. Não precisei comprar fraldas durante 1 ano! Eles são minha família também.

Nós não somos nada sem a ajuda dos outros. Juntos temos força pra enfrentar tudo!

Hoje só temos a agradecer a família linda que formamos. Os desejos foram casados: nós querendo SER pais e ela querendo TER pais!”.

A vida da família da Karina é mais uma prova de que não se cria um filho sem ajuda de uma verdadeira tribo!

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