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Dúvidas e dilemas sobre trabalho e maternidade: Você também tem?

Culpa não ajuda em nada - Shutterstock
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Publicado em 11/03/2016, às 15h04 - Atualizado em 17/03/2016, às 15h47 por Redação Pais&Filhos


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Culpa não ajuda em nada (Foto: Shutterstock)

Para a maioria dos pais, reina a dúvida sobre deixar ou não os filhos na creche, aos cuidados de uma babá ou parente e voltar para o mercado de trabalho ou deixar de trabalhar e se dedicar ao cargo de mãe. Apesar de as dúvidas serem parecidas, não há fórmula. Se você tem uma situação financeira que lhe permite deixar o trabalho e é isso que você quer, por que não?

O mesmo vale para aquelas que preferem voltar a trabalhar depois de meses ou anos de dedicação aos filhos. Para a psicóloga uma coisa é clara nessa história: os filhos querem mais ver os pais felizes. Veja as outras dúvidas e as dicas de Betty Monteiro, psicóloga e autora dos livros “A Culpa É da Mãe” e “Cadê o Pai Dessa Criança”. Ela estará no nosso seminário, dia 15 de maio.  Alguns pais compartilharam na nossa página no Facebook suas dúvidas e dilemas sobre maternidade e trabalho.

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Valéria Lima: Sinto culpa sim por não trabalhar fora de casa, tenho dois filhos, Gu, 4, e Te, 2. Optei por cuidar exclusivamente deles e estou há 4 anos sem trabalhar fora, sinto culpa por não ajudar financeiramente porque agora o gasto é em dobro, mesmo sabendo que conseguimos dar conta de como estamos. Mas fico com o coração partido em voltar a trabalhar com minha pequena tão pequena… rs… E como fiquei fora do mercado tanto tempo… hoje faço uma pós na minha área, mas ainda não sei o que fazer pro ano que vem… trabalhar fora ou tentar um negócio pra trabalhar em casa mesmo… será que iria render alguma coisa?! Me ajude Elizabeth Monteiro…

Betty: Valéria, se existe algo do qual você nunca vai se arrepender em sua vida é ter cuidado dos seus filhos. Embora sentindo-se culpada, você está fazendo o melhor por eles. Culpa não ajuda em nada. Os filhos precisam de uma mãe segura e feliz, sei que é importante trabalhar até pelo financeiro, mas pense bem: será que o que você vai ganhar será o suficiente para cobrir a estrutura que você terá de montar para deixar os seus filhos como alguém? Penso que na vida a gente tem de priorizar os momentos e agora é hora de ser mãe. Você faz muito bem em continuar estudando. Vá se preparando para encarar o mercado de trabalho assim que seus filhos forem mais independentes. Um beijo!

Zi Macedo Bottcher: O que houve para mudar o paradigma de crianças culpadas e reprimidas para pais culpados e reprimidos? Como a cultura pode chegar no meio termo? Internet e excesso de informação (e comparação!) ajuda ou atrapalha?

Betty: Não acho que mudou esse paradigma, isso sempre existiu e sempre existirá. Penso que a maior forma de lidar com a culpa é a informação e a conscientização interna do que nos leva a senti-la. Na medida em que a culpa passa a ser um problema na vida das pessoas, é necessário um processo psicoterapêutico para livrar-se dela ou saber lidar com ela. Sobre o excesso de informação, acho que depende de cada pessoa e da faixa de desenvolvimento em que ela se encontra.

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Você terá a resposta que precisa e seja qual for, assuma o seu desejo sem culpa (Foto: Shutterstock)

Erick Laura Sirlene: Minha esposa sempre trabalhou, agora está em casa cuidando da nossa princesa Laura, mas quando chego em casa vejo que ela esta sempre cansada e estressa, o que faço para ajudá-la?

Betty: Você me parece uma pessoa conectada com a sua família. Penso que a melhor forma de ajudá-la é estando junto, e isso você mostra já fazer. O que geralmente ajuda bastante é você se ocupar da criança. As mães precisam descansar dos filhos e os filhos também precisam ser cuidados pelo pai. Se você já faz isso, o resto é lucro!

Ale Flor: Betty, bom dia! Eu voltei a trabalhar logo após a licença maternidade, o fato de não acompanhar bem de pertinho os primeiros anos de crescimento da minha filha, pode trazer algum prejuízo afetivo futuramente? Pois, no tempo disponível tento realizar o maior número de atividades junto a ela. Beijos…

Betty: Ale, o que faz mal a uma criança é a negligência e o abandono. Se você prioriza o tempo que está com a sua filha, não irá prejudicá-la nada. Um beijo.

Janaina Silva: Parei de trabalhar dois meses antes do parto, pois meu patrão me liberou. Entrei de licença a partir da data do parto e voltarei em março, quando minha filha completará 5 meses… a questão é: o que fazer? Voltar a trabalhar? Deixar de trabalhar? Sinceramente não sei o que fazer… me sinto entre a cruz e a espada… como vou deixar ela sem minha presença o dia todo?

Betty: Janaina, passei pela mesma situação quando tive a minha primogênita. Estava trocando a sua fralda para poder deixá-la na casa da minha sogra e voltar ao trabalho quando uma emoção muito grande tomou conta do meu coração e decidi que eu iria criá-la. Tem coisas na vida que a gente só consegue decidir no momento devido. Você terá a resposta que precisa e seja qual for, assuma o seu desejo sem culpa! A criança precisa de uma mãe feliz.

O tema “Culpa não!” será abordado por Betty Monteiro no nosso Seminário Internacional “Mãe também é gente”, que ocorrerá dia 15 de maio no WTC (World Trade Center São Paulo), na zona sul de São Paulo. Inscreva-se aqui.

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Palavras-chave
Culpa Não

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