Família

7 casais contam como se ajudam a ter tempo na rotina com os filhos

Marcella Laranjeiras e Diego Laranjeiras - reprodução / Instagram
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Huggies 2021

Publicado em 28/06/2021, às 13h30 - Atualizado em 29/06/2021, às 09h15 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


São seis da tarde e a louça do almoço encara você da pia. O bebê não para de chorar. O filho mais velho precisa de ajuda com a lição de casa. Além disso, você ainda tem uma última reunião on-line para fazer. Em meio à rotina com os filhos, a casa e o trabalho, está difícil encontrar tempo para si e para o parceiro ou parceira?

Em parceria com Huggies, conversamos com sete casais de diferentes realidades que contam suas estratégias para ter um tempo de autocuidado e para a relação. Afinal, pais felizes criam filhos felizes. Confira a seguir!

Marcella Laranjeiras e Diego Laranjeiras, pais de Malu, Nina, Bento e Otto

Ter filhos é entender que não vamos dar conta de tudo. Eu já trabalhava em home office antes, mas meu marido saía todos os dias para trabalhar. Ele fechou o escritório e agora trabalha em casa também. Como as crianças estão tendo aulas on-line, nós nos dividimos muito como casal. Quando preciso muito trabalhar, ele fica com elas e vice-versa. Antes, as crianças dormiam muito com as avós, mas, neste momento, temos de cuidar da saúde da nossa rede de apoio, então o carinho fica só à distância. Como não temos mais esse vale night, estabelecemos que a hora de dormir para os quatro é entre 21h e 22h. Com isso, temos uma ou duas horas livres como casal. Amamos comer em família, mas na correria da semana quase não dá para nos reunirmos na mesma hora. Como cada criança tem seu horário de escola ou curso, pelo menos, eu e o Di aproveitamos os 20 minutinhos de almoço para sentarmos juntos e conversar. Ficamos criativos e aprendemos que tudo é uma questão de equilíbrio. Quando um está muito estressado ou sobrecarregado, o outro assume as funções e manda logo um “deixa comigo”.

Marcella Laranjeiras e Diego Laranjeiras (Foto: reprodução / Instagram)

Débora Lowe e Patrick Lowe, pais dos quadrigêmeos Lucas, Maria Luísa, Laura e Bruno

“Aqui em casa são quatro bebês, por isso nossa vida de casal é bem corrida. Conseguimos ter tempo para a gente à noite, quando eles dormem. É quando rola pedir uma pizza, ver um filme – não inteiro, mas, pelo menos, uns 20 minutos. O filme acaba virando um seriado. Todo dia, a gente assiste a um pedacinho. Tem funcionado assim, porque os bebês ainda são pequenos – têm 1 ano e 5 meses – e acordam durante a noite. Para não perdermos o ritmo como casal, mantemos a harmonia entre a gente durante o dia. A gente procura ser carinhoso um com o outro. Cuidar um do outro dentro do possível, com pequenos gestos. Comprar um docinho para a esposa, deixar a mesa do café da manhã arrumada para o marido. Coisas que fazem uma grande diferença aqui em casa.”

Débora Lowe e Patrick Lowe (Foto: reprodução / Instagram)

Juliana Gomes e Tamara Gomes, mães de Flora

“Tivemos a Flora em outubro de 2020 e, desde então, minha principal atividade é cuidar dela. Tamara trabalha fora e sempre me ajuda muito, tanto nos cuidados domésticos quanto com a Flora. Durante a semana, todos os dias antes de sair para o trabalho, ela passeia com nosso cãozinho e leva a bebê junto, o que me dá uns 30 minutos para organizar o café da manhã e tomar um banho rápido. Quando chega do trabalho, ela toma banho e fazemos um passeio com os dois. Ao retornar para casa, Tamara brinca bastante com a Flora, dá banho e coloca para dormir. Enquanto isso, organizo a cozinha, a sala e posso tomar um banho bem tranquila. A neném dorme por volta de  20h30. Nessa hora, preparamos algo para jantar e podemos relaxar. É quando normalmente assistimos TV. Nos finais de semana, é mais tranquilo. Dividimos e finalizamos as tarefas da casa que não consegui fazer durante a semana e sobra um tempo para aproveitarmos juntas ou fazer algo individualmente. Estamos ansiosas para a pandemia acabar e conseguirmos voltar a pedalar e levar a Flora para conhecer a cidade de bike”.

Juliana Gomes e Tamara Gomes (Foto: reprodução / Instagram)

Fellipe Lobato e Bruno Simão, pais do Victor

“Com um bebê, trabalho, casa e três pets, a gente faz o dia durar mais de 24 horas. Somos professores e estamos fazendo home office. Quando o Victor chegou em nossas vidas, ele demorou um tempo ainda para conhecer a família, mas logo foi tudo se ajeitando. Eu e o Fellipe conseguimos organizar o tempo. Enquanto ele trabalha ou descansa, estou com o bebê e vice-versa. Como não temos ajuda, pode ser cansativo boa parte do tempo, mas é um cansaço com sensação de dever cumprido, sabe? O Victor é super desenvolvido com todo o estímulo que a gente dá e isso só aumenta a cumplicidadeentre nós três.”

Fellipe Lobato e Bruno Simão (Foto: reprodução / Instagram)

Nataly Seabra e Felipe Seabra, pais de Caetano

“Na maternidade, o tempo para os pais é escasso, mas Felipe e eu nos organizamos de uma forma que faz muito sentido para a gente. Como eu, Nataly, tenho as manhãs mais livres, saio para correr com o bebê no carrinho próprio para corrida. Corro, no máximo, 5 quilômetros. Depois, coloco ele para tirar a primeira soneca do dia. Durante essa hora, organizo a casa e faço meu exercício funcional de uns 20 minutos mais ou menos. O Felipe só consegue ter tempo livre à noite, quando chega do trabalho. Então nessa hora, eu coloco o Caetano para dormir e ele faz uma atividade física. Faço minhas leituras diárias enquanto amamento ou à noite, quando Caetano dorme. Mas não consigo ser tão produtiva na leitura quanto antes. O Felipe acaba lendo no metrô, durante o trajeto para o trabalho. Descansar acaba sendo mais difícil com um bebê de 1 ano e 5 meses, mas vamos nos virando como dá.”

Nataly Seabra e Felipe Seabra (Foto: reprodução / Instagram)

Humberto Baltar e Thainá Baltar, pais de Apolo

“Quando o Apolo chegou, tivemos de criar uma nova rotina. O horário de dormir era ele quem ditava, quando e quanto mamar também. E é um pouco assim até hoje, aos dois anos dele. A estratégia que encontramos foi acordar antes e dormir depois dele e, recentemente, aproveitar o período que ele está na creche. Usamos esse tempo como casal e para cada um, separadamente. Também usamos princípios da ancestralidade africana para nos ajudar na divisão de tarefas e ajuda mútua. Isso nos permite conduzir a vida de uma forma mais saudável, sem se sobrecarregar de papéis, responsabilidades, preocupações o tempo todo. Quando dividimos as atividades, fica tudo mais equilibrado. Os rituais também são muito importantes, como assistir a uma série, comentar sobre um episódio, rir junto, se divertir junto. Ajuda na cumplicidade e no relacionamento do casal para além da administração do lar e dos cuidados com o filho. Você tem dois amigos ali, pessoas que se gostam, se curtem e desfrutam da companhia uma da outra. É aquele tempo em que você volta para o do namoro. Outro aspecto é que em uma família existe um espírito da intimidadedaquele lar, que deve ser cuidado, zelado e alimentado para não morrer.”

Humberto Baltar e Thainá Baltar (Foto: reprodução / Instagram)

Lili Dantas e Paty Luna, mães dos gêmeos Joaquim e João

“Regar nosso relacionamento e ter autocuidado uma com a outra é nossa prioridade dentro dessa rotina de um ano e cinco meses, desde que Joaquim e João chegaram ao mundo e às nossas vidas. A gente olha para o lado e nossa vida passa a ser em função dos bebês. Primeiro, a missão é deixá-los vivos, depois, educar, e vem a introdução alimentar, as birras… Enfim, eles vão ser prioridade sempre, mas conversamos e entendemos que estar bem mentalmente, ter autocuidado, estar com a saúde mental bacana e a física em dia também é essencial para estarmos bem para eles. Priorizamos alguns pontos de autocuidado. Eu, Patrícia, priorizo a minha terapia, que voltei a fazer. Também almoçamos juntas e é quando dá para conversar sobre a gente e a vida. Exercício físico, não vou mentir, ainda não conseguimos encaixar na rotina, mas procuramos ter uma alimentação equilibrada. Ainda não conseguimos viajar sozinhas, mas encaixamos os bebês na rotina para termos um relaxamento mental.”

Lili Dantas e Paty Luna (Foto: reprodução / Instagram)

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