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7 maneiras de se conectar com enteados: para padrastos e madrastas

Ter uma boa relação com os enteados é importante para o relacionamento - Shutterstock
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Publicado em 08/05/2016, às 07h55 por Redação Pais&Filhos


O estigma do padrasto ou da madrasta é forte, especialmente porque muitos de nós automaticamente pensamos em figuras maldosas e enteados diabólicos como apresentados nos filmes. Estereótipos à parte, a relação entre essas duas partes é crucial para a felicidade e segurança da família. De acordo com o Censo americano, 50% dos primeiros casamentos e 67% dos segundos não dão certo.

Um padrasto ou madrasto pode ser um defensor do enteado, um adulto extra que cuida e um recurso para a criança enquanto ela cresce e amadurece. Veja aqui as dicas para um bom relacionamento:

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1. Crie uma primeira impressão rápida

Para tirar a pressão do primeiro encontro com a criança, faça com que seja um pequeno “olá” e evite longos jantares ou então presentes caros. “Mantenha suas expectativas iniciais limitadas. Planeje um encontro rápido – você não quer algo que dure o dia todo”, afirmam Stan Wenck e Connie J. Hansen, autores de Ame-o, ame seus filhos (em tradução livre).

Qualquer coisa que coloque pressão na criança ou que seja excessivo pode sair pela culatra e causar uma possível rejeição ao padrasto ou madrasta. Ninguém sai ganhando em um encontro cheio de expectativas. Com o passar do tempo, deixe as crianças encontrarem seus espaços no relacionamento; quando elas estiverem prontas para uma aproximação, farão com que você saiba. Isso é muito melhor do que rejeição, para todo mundo.

2. Respeite o luto

Se você está entrando em uma família que passou por um divórcio, deixe que seu enteado tenha o próprio tempo e espaço. “Casar novamente acaba com a esperança da criança de que [seus pais] se reúnam novamente. Conforme a esperança dela acaba, a criança frequentemente entra em um processo de luto, algo que ela pode ter adiado porque ainda acreditava na ideia de que seus pais poderiam voltar a ficar juntos”, afirma Sue Patton Thoele, autora de A coragem de ser madrasta. Thoele continua: “é importante notar que o processo de luto dela às vezes inclui tentar destruir o novo casamento com a esperança de que o pai [ou a mãe] verá a luz e voltará com a mãe [ou o pai]”.

Com isso em mente, deixe a situação passar com tempo e espaço. Se um dos pais faleceu, ajude a criança a encontrar maneiras de se lembrar do pai ou da mãe ouvindo histórias, distribuir fotos dele pelo quarto, ou planejar uma celebração em memória no dia do aniversário de quem faleceu. Caso você sinta que é necessário, sugira terapia como um jeito de dar à criança apoio de alguém de fora com objetividade.

3. Trate o enteado como família

Se a criança está ficando com o pai e a mãe, ela provavelmente não está com você 100% do tempo. Você pode pensar que fazer uma grande bagunça quando ela está por perto faz com que ela se sinta especial. Na realidade, se você tratá-la como um convidado especial, ela não se sentirá como parte da família.

Em vez disso, inclua-a na família dando a ela tarefas, pedindo para que dividam responsabilidades, revisando a lição de casa e indo às reuniões de pais e professores. Ouça e respeite as opiniões dela e elogie quando a situação pede isso.

“Crianças se sentem melhor consigo mesmas e mais próximas à família quando são ensinadas a aceitar algumas regras e obrigações para com a família como um todo”, Thoele diz. “Essas obrigações incluem respeito, gentileza e ajudar”.

4. Suma às vezes

Como você já tem um tempo exclusivo com o seu parceiro ou parceira, garanta que as crianças também o tenham. Isso fará com que eles se sintam mais seguros quanto ao relacionamento de vocês em meio a tantas mudanças.

Christie Hartman, autora de Namorando o homem divorciado (em tradução livre), explica, “não esteja sempre grudado ao lado do seu parceiro quando vocês estiverem saindo junto com as crianças e garanta que eles tenham bastante tempo sozinhos”. Depois que as crianças tiverem tempo a sós com seus pais biológicos, elas podem se empolgar mais em passar um tempo com você.

5. Mantenha uma amizade estável

Pensar sobre se (e quando) você amará o seu enteado ou se ele te amará de volta pode ser estranho. Mas não apresse isso. “Nós podemos evoluir para um amor incondicional e apoiar nossos enteados tanto como nossos próprios filhos, mas uma meta mais realista – ao menos nos primeiros anos – é simplesmente ser amigo deles. Nós podemos escolher ser amigos e agir de formas amorosas, mas sentir o amor ao pé da letra é um mistério que não está sob nosso comando”, diz Thoele.

Decida como vocês querem se referir um ao outro: enteada ou filha, madrasta ou mãe? Eles vão te chamar de mãe/pai, pelo primeiro nome ou por algum apelido? Pode ser qualquer uma das opções que vocês desejarem, variando entre um pai ou mãe mais tradicionais ou até para algo mais parecido com amizade.

6. Desenvolva confiança e honestidade

Confiança é um componente chave em qualquer relacionamento e pode levar um tempo para construir a forma como uma criança vê você ou como você pode administrar diferentes situações. Você ouve? Você mantém informações privadas em segredo? Você se interessa pelo que é importante para seu enteado?

Crianças podem sentir desonestidade e falta de sinceridade. “Demonstrar honestidade, confiança, fazer boas escolhas e ser ‘real’… As crianças saberão, de um jeito ou de outro”, dizem Wenk e Hansen, autores de Ame-o, ame seus filhos (em tradução livre).

Se você for capaz de ganhar a confiança, com o tempo, você pode se tornar um importante confidente. Na pesquisa com 60 madrastas, Wenck e Hansen dizem que mulheres reportaram que “enteados compartilharam informações e buscaram conselhos delas sobre assuntos que eles eram relutantes em compartilhar com os próprios pais”.

7. Compartilhe seus interesses

Esteja aberto aos interesses de seus enteados – você nunca sabe qual nova atividade aproveitarão juntos. Lembre que a curiosidade vale para os dois lados. Se você é um jogador de tênis ávido e seu enteado demonstra interesse, dê a ele uma chance!

Você pode descobrir um novo companheiro de atividade. Também tenha alguns rituais que você compartilha, como por exemplo, tomar café da manhã juntos. Lembre-se que uma relação como essa é criada e mantida com duas pessoas: pai e criança.

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