Publicado em 30/06/2023, às 11h15 - Atualizado às 11h17 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
Na terça-feira, 27 de junho, um estudante de 10 anos levou uma carta de sua mãe para a diretora da escola municipal em Pouso Alto, distrito do município de Paraíso das Águas, no estado de Mato Grosso do Sul.
A profissional da educação acreditou que fosse um bilhete de reclamação ou então um comunicado, já que, como contou ao G1, muitas mães de alunos da escola não têm acesso a internet e se comunicam dessa maneira.
Contudo, o conteúdo da carta da mãe não era o que ela imaginava. “Quando vi a carta, me arrepiei, fiquei muito abalada, ela corria risco e ele também”, relatou. No bilhete, a mãe pedia socorro da violência doméstica que sofria.
“Bom dia, é a mãe do *** e estou entrando em contato com vocês porque preciso muito de ajuda. Sou vítima de violência doméstica, e ontem meu companheiro me agrediu”, escreveu a mulher.
“Meu filho entrou na frente pedindo para ele não me bater, e ele bateu nele também”, continuou a vítima. A diretora confirmou que o menino estava ferido: “Ele estava com um corte no rosto e com o olho roxo”.
A funcionária da escola conta que, ao perguntar o que tinha acontecido, o aluno disse que tinha apanhado enquanto tentava proteger a mãe, mas que não sabe como aconteceu porque fechou os olhos.
No pedido de ajuda, a mãe também relata que não tem a quem recorrer. “Não tenho ninguém aqui, minha família mora longe e ele não deixa eu conversar com ninguém. Estou sozinha, por isso peço ajuda”.
A mulher pede que a escola denuncie e que alguém vá a ajudar a ir embora. Segundo o relato, na fazenda onde residiam morava só outra família, parente do agressor e que “não podem ajudar”.
“Ele ameaçou me dar um tiro, por isso preciso que me ajudem o mais rápido possível, e que também não fale com ninguém que possa entrar em contato com ele”, finalizou a mãe passando o endereço do local onde estava.
Com o amparo do Conselho Tutelar e da Coordenadoria da Mulher, a Polícia Civil se dirigiu até a área rural de Água Clara, onde a família morava a 40 km da escola. A vítima foi encontrada em cárcere privado e com sinais de violência doméstica, e foi resgatada.
O agressor foi preso em flagrante por cárcere privado, posse e porte irregular de arma de fogo de uso permitido e foram apreendidas munições e uma espingarda.
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