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Estudo prova como a ansiedade está cada vez mais presente na vida das crianças

Os aparelhos eletrônicos podem contribuir para a ansiedade - Reprodução / GettyImages
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Publicado em 11/07/2019, às 13h06 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Redação Pais&Filhos


Os aparelhos eletrônicos podem contribuir para a ansiedade (Foto: Reprodução / GettyImages)

Nós sabemos que você só quer o melhor para o seu filho, quer que ele seja saudável, forte, curioso e outras milhares de coisas positivas. Mas o que fazer quando ele apresenta sintomas de ansiedade? A Dra. Jodi Richardson, especialista em bem-estar, falou sobre isso no portal Babyology e contou o motivo pelo qual a ansiedadeestá tão presente na vida das crianças de hoje.

De acordo com o estudofeito pela pesquisadora, 1 em cada 14 crianças sofre com ansiedade. “Acreditamos firmemente que há muitas outras crianças que estão sofrendo com a ansiedade, mas não são reconhecidas ou não são diagnosticadas”, explicou a Dra.

A especialista alerta que todos nós temos ansiedade em um determinado momento da vida e que é normal, mas quando ela influencia na rotina, é algo para consultar um médico. “Todos ficamos ansiosos e não é algo para se temer. É uma emoção normal quando as crianças têm eventos estressantes em suas vidas ou desafios e o que sabemos é que, com a ansiedade normal, passa. Um transtorno de ansiedade é quando impacta a vida diária, o funcionamento diário, a felicidade e bem-estar geral”.

Para a Jodi, as telas dos aparelhos eletrônicos também podem contribuir para crises de ansiedade. Caso sejam usados com muita frequência. “Quando as crianças estão na tela, elas não estão se exercitando, talvez não brinquem com seus amigos ou se envolvam com a família. A luz azul [das telas] interfere na produção do hormônio do sono”, ela continuou. “Nós sabemos intuitivamente e também através da ciência como isso é importante para o bom humor”, relatou.

E por fim, o mais importante é explicar e ajudar seu filho a entender que é normal ter uma variedade de sentimentos, incluindo a ansiedade. “Crianças ansiosas precisam de calor e compreensão e empatia”, aconselha Jodi. “No meio de um momento de ansiedade, eles precisam de um pai para dizer: ‘Eu entendo. Isso é muito difícil para você. Eu sei que você está realmente preocupado. Eu posso dizer que isso é algo que realmente está causando muita dor. ”

3 sinais de que seu filho é uma criança ansiosa 

A Dra. Kirsten Cullen Sharma, psicóloga clínica e neuropsicóloga de Nova York, ajudou nessa orientação.

1. A criança só diz coisas negativas

O seu filho se envolve em muita conversa negativa e sempre sente que não é bom nas coisas, como trabalho escolar, esportes ou atividades similares? A neuropsicóloga afirma que não é uma indicação clara, mas você precisa prestar atenção. A crença em pensamentos negativos (ex. “Eu nunca passarei no teste porque sou muito ruim em matemática”) pode afetar a auto-estima e levar a questões maiores, como a ansiedade.

2. A  criança está sempre preocupada 

“A ansiedade se apresenta de diferentes formas. Às vezes como preocupações, insegurança, medos excessivos e problemas para se relacionas”, exemplifica a especialista.

Dê uma olhada nos tipos de coisas sobre as quais seu filho está preocupado e a gravidade dessas preocupações. Isso está impedindo-o de interagir com as pessoas? Ele está evitando certas atividades escolares porque está preocupados demais? Ou preocupado com o que as outras crianças podem pensar dele? Tenha em mente que é saudável se preocupar com certas coisas, então você terá que usar o bom senso. “Em muitos casos, sentir-se ansioso ou nervoso é normal”, explicou Kirsten.

3. A criança tem dificuldade de se relacionar com amigos e ficar longe de você

“Quando a criança fica ansiosa sobre uma festa do pijama, por exemplo, é provável que você perceba que ela também tem outras preocupações ou desconfortos”, observa Kirsten. “Reflita para ver se seu filho não gosta da brincadeira ou se está preocupado com o fato de ter que se relacionar ou porque terá que ficar longe de você”.

Isso não é algo que deve ser forçado, no entanto “é importante tomar decisões sobre festas do pijama, e outras situações que provocam ansiedade, com base sobre onde a criança está e como acontece a crise de ansiedade“, comenta a neuro. Segundo Kirsten, se eles podem tolerar o sofrimento e trabalhar com isso, isso pode ser muito útil. Mas colocando uma criança em uma situação em que eles ficarão inundados de ansiedade pode ser prejudicial. Na dúvida procure um especialista.

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