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Hora do check-up: saiba a importância de levar seu filho em diferentes especialidades médicas

Consultar o médico regularmente é fundamental para o desenvolvimento do seu filho - reprodução/ Getty Images
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Publicado em 16/04/2022, às 06h40 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro


Todo mundo sabe que cuidar da saúde é muito importante, independentemente da idade. Contudo, principalmente no começo da vida, tudo pode ser muito novo e o organismo das crianças não é tão resistente quanto o dos adultos. Dentre as 54 especialidades médicas existentes e 80 órgãos do corpo humano, surge a dúvida: por onde começar

Para as crianças, é importante dar o pontapé inicial com opediatra. As consultas com o médico devem fazer parte da rotina de toda a família, principalmente dos pais em relação aos filhos. “A principal especialidade médica que os pai devem levar os bebês para um check-up é a Pediatria. O Pediatra consegue tratar boa parte dos problemas de saúde do bebê e está capacitado para avaliar a necessidade de encaminhar para especialistas”, comenta Dra. Juliana Obrownick Okamoto Ueta, filha de Eduardo e Marly e pediatra do Hospital Santa Catarina.

Para além das consultas de rotina, existem algumas especialidades que são essenciais em casos específicos. Para bebês de 6 meses a 1 ano, por exemplo, a ida ao oftalmologista pode ser importante para analisar qualquer tipo de sintoma no olho que possa prejudicar toda a vida.

Consultar o médico regularmente é fundamental para o desenvolvimento do seu filho (Foto: reprodução/ Getty Images)

Mesmo assim, é por meio do pediatra que pais e mães podem entender a importância de se consultar com determinadas especialidades para prevenir quaisquer problemas futuros por meio de um diagnóstico precoce. Até porque, é por lá que eles tiram as principais dúvidas e se tranquilizam com o estado de saúde do filho – independente de sintomas.

“Caso haja necessidade de consultar outras especialidades, vale explicar à família os motivos e esclarecer as dúvidas do encaminhamento ao especialista é muito importante”, confirma ainda a Dra. Juliana. “Quanto mais o paciente entender os motivos do encaminhamento, melhor a adesão ao tratamento”.

Além dos motivos desse encaminhamento, a periodicidade de uma consulta não só ao pediatra, como também a qualquer especialidade que ele indique, deve ser ainda mais reforçada pelo médico. Mesmo que a regularidade dos encontros da criança com o pediatra seja menor, isso não significa que ela não será encaminhada para um especialista caso precise.

“Não é necessário checar todas as especialidades anualmente desde que frequente um pediatra com regularidade”, complementa a Dra. Renata Christofe Garrafa, mãe de Beatriz e otorrinolaringologista do Hospital Paulista. “A manutenção das consultas depende se a criança possui fator de risco para o desenvolvimento de alguma doença, o que é determinado através dos antecedentes familiares e pessoais desde a gestação, passando pelos acontecimentos ao nascer e pelo desenvolvimento ao longo dos primeiros anos”.

Primeiros passos

Mesmo que o check-up da saúde seja muito importante, o tempo e a frequência com que podemos – e conseguimos – ir ao médico pode diminuir. Por isso, a ida ao pediatra na infância pode resultar em uma vida adulta mais tranquila e com complicações de saúde que já conseguiram ser resolvidas com um diagnóstico precoce.

Por causa disso, os primeiros meses de vida de um bebê já possuem uma agenda lotada de importantes consultas médicas. O Dr. Thales Araújo, filho de Izabel Cristina e Ronaldo, pediatra e gerente médico do Centro de Excelência e Pronto-Socorro do Sabará Hospital Infantil, confirmou que “o recomendado é que a primeira consulta seja realizada já na primeira semana de vida. A partir daí, e até o sexto mês de vida, o pediatra deve ser visitado regularmente 1 vez por mês”.

Mesmo assim, esse não é um calendário conclusivo, e cada criança pode demandar uma determinada necessidade de acordo com o diagnóstico dessas mesmas consultas. “Após a realização dos exames de triagem neonatal, como o teste do pezinho, teste da orelhinha, teste do coraçãozinho, pode ser identificada alguma alteração que exija o acompanhamento de especialidades complementares. Vale destacar que, em casos especiais, as crianças podem demandar acompanhamento médico de outros profissionais”.

Todo mundo (não é) médico

Hoje em dia, é muito comum o hábito de consultar o Google ou até mesmo fóruns de outras mães na hora de se assegurar sobre a saúde do filho. Quem nunca jogou os sintomas da criança na internet e ainda se assustou com o que a tela mostrou?

Essa pode ser uma estratégia muito ágil, mas nada eficiente. Além de assustar a família e trazer diagnósticos – e tratamentos! – errados para a criança, é com o pediatra de verdade que a família estabelece uma confiança e até mesmo um atendimento personalizado.

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(Foto: Getty Images)

“O pediatra precisa orientar e tirar as dúvidas dos pais sobre a real necessidade de cada especialista e as consequências de um acompanhamento inadequado. Ajudar na escolha dos especialistas e mostrar que confia no profissional também facilita a adesão ao tratamento”, acrescenta Dra. Juliana.

Com data e hora marcada

Se ainda não deu para notar os impactos da frequência de consultas com o pediatra, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda: “Toda criança e adolescente deve ter um pediatra que o conheça e o acompanhe nos seus processos de crescimento e desenvolvimento”. É importante ouvir o que eles têm a dizer nas consultas, tirar com eles todas as dúvidas sobre o que se relaciona à saúde dos mais jovens e seguir suas recomendações”.

A falta de tempo dos pais pode prejudicar a frequência com que os filhos vão ao médico. Isso porque administrar a vida profissional, os cuidados da casa e a necessidade das crianças é um verdadeiro malabarismo – mas as complicações de não tratá-lo podem ser ainda mais graves:

“O risco de não levar a criança para consulta regular em pediatria é você fazer diagnóstico tardio de doenças, em que o diagnóstico precoce pode salvar a vida e promover o desenvolvimento e crescimento adequado para a criança”, relembra Dr. Victor Horácio de Souza Costa Júnior, filho de Victor e infectologista pediatra e vice-diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe. Por isso, a Dra. Renata ainda dá a dica: para manter uma agenda organizada, comece com pequenos passos perto de casa.

“Buscar por locais próximos às residências para garantir agilidade [no atendimento] ou por estabelecimentos que possibilitem consultas em horários alternativos, como noturno ou aos sábados”. A gente garante: com responsabilidade e organização, é possível garantir a saúde de toda a família!


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