Publicado em 22/09/2022, às 15h29 - Atualizado em 26/09/2022, às 11h37 por Redação Pais&Filhos
Isabella Scherer, deu à luz recentemente aos gêmeosMel e Bento, frutos do relacionamento com Rodrigo Calazans. A atriz nesta quinta-feira, 22 de setembro, por meio de stories do Instagram, respondeu perguntas feitas por seguidores e entre elas, um usuário da rede social questionou: “Vai furar a orelha da Mel?”
A atriz foi sincera na resposta e contou sobre a experiência que teve já que ela possui 9 furos nas orelhas: “Eu tive a orelha furada e amei, então se eu fosse ela eu iria querer que eu furasse a orelha dela”, contou Isa. Mas a mãe dos gêmeos mesmo gostado muito de ter furado as orelhas tem a opinião de que a filhadeverá decidir futuramente se quer ou não ter furos: “Ela não sou eu, né? Então eu não vou furar, vou deixar ela decidir se ela vai querer furar ou não, ai qualquer coisa eu levo ela depois”, explicou Scherer.
Os brincos nas orelhinhas das bebês ficam um charme. Para não tornar o acessório um problema, no entanto, é preciso prestar atenção na hora em como o furo é feito e nos cuidados até a cicatrização completa.
Para começar, é importante saber que nem todos os bebês estão aptos a furar a orelha. “Em prematuros, a gente espera pelo menos um mês e meio de vida e atingir 3,5 quilos, porque às vezes a orelha ainda não está bem formada”, alerta a enfermeira especialista em obstetrícia Cinthia Calsinski, mãe de Matheus e Bianca.
O local em que o furo será feito e o profissional que vai realizar o serviço precisam ser avaliados bem. A pediatra Liane Netto, associada da Sociedade de Pediatria do RS (SPRS), alerta que é bom passar longe de ambientes não hospitalares, para que a criança não corra risco de eventual contaminação. “Farmácias também precisam ser evitadas. O ideal é procurar ambulatórios e serviços oferecidos por enfermeiros fora do hospital”, indica.
A joia escolhida também faz diferença quando se fala em evitar infecções. “É recomendável que o furo seja feito com um brinco de ouro ou com aço inoxidável, materiais que evitam contaminação e alergias no bebê”, recomenda a pediatra.
Na hora do furo, uma pomada antibiótica e anestésica cai bem. Diferente do que muitos pensam, o bebê sente dor, sim. A orelha, no entanto, é composta por cartilagem e tem menos terminações nervosas que outras partes do corpo. Por isso, a sensação do furo tende a ser menos dolorosa do que uma vacina.
Depois que os brinquinhos são colocados no bebê os cuidados devem continuar. A orelha deve ser limpa com cotonete e álcool 70%,sempre depois do banho, até cicatrizar. O momento da troca de roupas pede mais atenção. É preciso cuidar para não enroscar ou prender as roupas no brinco. Isso pode causar incômodo e até infeccionar o local. “Tem que cuidar para que não tenha inchaço ou vermelhidão. Nesses casos, é necessário buscar auxílio médico para saber como tratar”, orienta a pediatra.
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