Publicado em 14/03/2023, às 09h40 - Atualizado às 11h54 por Redação Pais&Filhos
Nessa última sexta-feira, dia 10 de março, Warlley Eduardo Pires de 30 anos de idade com Síndrome de Down morreu após receber alta da unidade de pronto atendimento (UPA) do Setor O, em Ceilândia, no Distrito Federal.
De acordo com a mãe da vítima, Maria de Lourdes Pires, de 50 anos, o filhoteria sofrido negligência por parte do hospital e preconceito devido à sua condição de saúde, informação que é negada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges). Em nota ao G1, eles explicaram a situação:
“O Iges explica que o paciente deu entrada da UPA de Ceilândia II no dia 9 às 8h50, levado pelo Samu devido a um quadro de convulsão e febre no dia anterior, avaliado e classificado com gravidade laranja às 8h54 e atendido pelo médico às 9h03. Foram realizados exames laboratoriais e RX, iniciado antibiótico venoso. O paciente evolui com agitação psicomotora, foi administrado medicamento conforme quadro clínico apresentado. Por volta das 14h10, evoluiu com rebaixamento do nível de consciência, encaminhado para sala vermelha para melhor avaliação, sinais vitais e exames laboratoriais.
Evolui em parada cardiorrespiratória às 14h20, sendo realizadas as manobras de reanimação conforme protocolo ACLS e Intubação Orotraqueal. Após 30 minutos, restabeleceu circulação espontânea, acoplado ao ventilador mecânico e submetido a medicamentos. Apresentou nova PCR, novamente restabelecida a circulação central.
Ele foi prontamente inserido em leito de regulação, com solicitação de leito de UTI. O leito de UTI foi disponibilizado no Hospital de Samambaia e o paciente foi transferido às 23h45 do mesmo dia. O óbito não ocorreu na UPA.”
Porém, em um vídeo postado nas redes sociais, é possível ver o rapaz se debatendo no chão da UPA. Os profissionais de saúdeviam o ocorrido e passavam pelo paciente sem prestar nenhum tipo de atendimento ou preocupação. Maria informou que, minutos após o registro das imagens, ele começou a perder os sinais vitais. “Morreu nos meus pés”, desabafou a diarista.
No atestado de óbito do paciente mostra que ele morreu por “insuficiência renal aguda, choque sétpico, pneumonia e diabetes, o que revoltou a família. A mãe registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que está investigando o caso.
Confira o evento de parceria entre a Pais&Filhos e a GSK sobre a importância das vacinas para a proteção e saúde da família toda:
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