Publicado em 07/03/2019, às 16h19 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Kuki Bailly, mãe de Jasmin, compartilha aqui histórias de transformação e empreendedorismo do Grupo Rededots, idealizado por ela. Dessa vez, nós vamos conhecer a história da Marina Faveri, mãe do Orlando, de 3 anos.
Tenho 36 anos, sou casada com um cientista (um pouco maluco) chamado Eduardo. Temos um filho de 3 anos, o Orlando, e tenho um enteado que considero filho adicional. Sou fisioterapeuta com especialização em neurologia e mestrado em neurociências.
Eu estava com a agenda cheia de pacientes quando, em 2014, uma oportunidade de morar em Londres surgiu. Não tivemos dúvidas da grande oportunidade e lá fomos nós! Na reviravolta parei de atender, me comprometi com trabalho voluntário numa escola, voltei a fazer natação e vivi os parques, museus e tudo de lindo que Londres tem a oferecer.
Foi então que engravidei inesperadamente, em pleno inverno. Acabamos voltando para o Brasil no fim da gestação, mas sem querer retomar a loucura de São Paulo. Queríamos um lugar tranquilo para criar nosso bebê e decidimos ir para Juquehy. A adaptação não foi nada fácil, tive um sentimento enorme de inadequação e solidão profunda.
Meses depois, vim a entender que aquilo foi uma depressão pós-parto. Logo entendi que minha vida de profissional autônoma não seria facilmente restabelecida e que eu não queria mais aquela correria, até porque não me sentia completamente recuperada.
E passou a surgir em mim um desejo de trazer alegria, sabor, leveza. Pensei em mil coisas, já que sempre gostei de cozinhar e tenho uma relação muito especial com o amor que envolve preparar comida para os outros e compartilhar uma refeição.
Lembrei de um amigo que fazia mostardas artesanais e que achava que a receita não era viável como negócio, já que os ingredientes são muito caros. Vai muito mel, vinho, especiarias raras, como o macis, e fica muito saboroso! Resolvi fazer uns testes e checar a viabilidade do negócio. Em 2016, comecei a produção muito modestamente, moendo os grãos num pequeno moedor elétrico de café.
Quando me colocaram na Rededots, logo recebi uma encomenda. Iniciei a produção e meu moedor pifou. Fiquei desconsolada, mas percebi que era o chamado para transformar a produção, calcular os custos e viabilizar um projeto de pequeno negócio. De lá pra cá, investi num moedor industrial, repensei a marca e alterei a fórmula.
Há anos não me sentia tão estimulada intelectualmente! Cuido do financeiro e da logística, ao mesmo tempo que faço a produção, as vendas e participo de bazares. Nos meus planos de médio prazo teremos outros condimentos, molhados e secos!
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