Publicado em 10/07/2018, às 14h22 - Atualizado às 14h25 por Redação Pais&Filhos
Não é novidade que crianças que ficam expostas a brigas entre os pais correm maior risco de desenvolver problemas de saúde mental. Mas um novo estudo procurou responder por que algumas delas não sofrem essas consequências negativas, mesmo quando presenciam conflitos constantes na família. Feito por pesquisadores da Universidade de Rochester, da Universidade de Nebraska-Lincoln e da Universidade de Notre Dame, o estudo provou que ter um bom relacionamento com um irmão pode ajudar a amenizar a angústia desses conflitos familiares.
“A maioria das crianças passa mais tempo interagindo com irmãos do que com qualquer outro membro da família”, disse Patrick T. Davies, professor de psicologia da Universidade de Rochester, que liderou o estudo. “Nós mostramos que ter um bom relacionamento com um irmão ou irmã reduziu a vulnerabilidade de jovens expostos a conflitos entre seus pais, diminuindo suas tendências de sentir angústia ou culpa”. Os pesquisadores analisaram 236 famílias – formadas por crianças com pelo menos um irmão, suas mães e seus pais – com filhos entre 12 e 14 anos de idade.
O estudo concluiu que, ao presenciar brigas entre os pais, as crianças ficam mais angustiadas, ansiosas e podem até se tornarem pessoas agressivas, reproduzindo o que acontece dentro de casa, ou ter problemas de saúde mental na adolescência. No entanto, aquelas que têm bons laços com seus irmãos ficam protegidas desses sentimentos e de possíveis problemas maiores no futuro. Esses efeitos positivos foram semelhantes independente das idades e combinações de gêneros.
“Manter bons relacionamentos com os irmãos pode aumentar as habilidades de resolução de problemas e até neutralizar os riscos associados à experiência de vivenciar conflitos não resolvidos entre os pais”, explica Meredith Martin, professora assistente de psicologia da Universidade de Nebraska-Lincoln, co-autora do estudo.
Apesar de a pesquisa mostrar um lado bom, evitar discussões e brigas perto dos filhos, respeitando a opinião um do outro e deixando para debater problemas longe do alcance da criança é sempre a melhor opção, recomenda a neuropsicóloga e especialista em psicologia do desenvolvimento infantil Deborah Moss, mãe de Ariel, Patrick e Alícia.
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