Publicado em 17/07/2023, às 06h32 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
Na madrugada do domingo, 16 de julho, uma confusão no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, no bairro de Irajá na Zona Norte do Rio de Janeiro, causou a prisão de André Luiz do Nascimento Soares, de 48 anos, e sua filha, Samara Kiffini do Nascimento Soares, de 23.
O problema foi o tempo de espera para ser atendido na unidade de saúde. O pai e Samara estavam no local desde as 03h30 da manhã, quando André deu entrada com um leve machucado na mão esquerda. Porém, foram informados que precisariam aguardar, já que haviam pacientes em estado de emergência que precisavam de atendimento.
Irritados, os dois depredaram a sala, quebrando os vidros das janelas e portas. Segundo o Extra, eles já chegaram alterados ao hospital.
O pai e a filha também invadiram o local destinado para atender pessoas em estado grave, a Sala Vermelha. No local, assustaram pacientes diagnosticados com infarto e André deu um soco na boca de uma médica plantonista.
A profissional de saúde teve um corte interno e precisou levar cinco pontos. Uma senhora de 82 anos em estado gravíssimo, veio a falecer em meio ao tumulto. Ela precisava de observação e acabou entrando em uma parada cardiorrespiratória, que a equipe médica tentou reverter, mas sem sucesso.
Ao Extra, a Secretaria municipal de Saúde (SMS), emitiu uma nota de repúdio se referindo ao acontecido como “atos lamentáveis” e afirmando que “todas as emergências da cidade atendem por classificação de risco, com prioridade absoluta aos pacientes com quadros de maior gravidade”. Ainda ressaltaram que “casos de menor risco são atendidos na sequência ou encaminhados a outros serviços”.
Ao G1, o advogado de defesa Cláudio Rodrigues afirmou que o atendimento na unidade é precário, “com apenas uma médica e pouquíssimas enfermeiras” e que acusar André e Samara de homicídio “é forçoso demais”. E ainda que o homem e a filha “estavam naquela unidade desesperados por um atendimento que não alcança”.
A 27ª Delegacia de Polícia da Vila da Penha no Rio de Janeiro, está encarregada da investigação. Enquanto a Polícia Civil liga o óbito da paciente ao caso, a Secretaria municipal de Saúde afirmou que a morte foi constatada uma hora após Samara e seu pai darem entrada na unidade de saúde.
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