Publicado em 04/11/2020, às 12h20 - Atualizado às 12h51 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Atchim! A rinite apareceu e junto com ela vieram os incômodos. Só quem vê os filhos passando por isso sabe: nariz coçando, espirrosseguidos e olhos lacrimejando. Mas, calma! Com os cuidados certos é possível passar (bem!) pelo problema e driblar a situação dentro de casa.
Em uma conversa com o otorrinolaringologista Dr. Alexandre Colombini, tiramos as dez principais dúvidas sobre a rinite alérgica, que todos os pais precisam saber. A boa notícia é que com pequenas mudanças, podemos melhorar o ambiente.
Não! Ela pode ter diferentes causas e aparecer por diversos motivos. “Na verdade, existem vários tipos de rinite como, por exemplo, a infecciosa, que é um problema bem comum e pode ser causado por vírus ou bactérias, como é o caso de uma gripe. Existem as medicamentosas, as que são causadas por alterações de temperaturas e até hormonais. Então, nem toda rinite é alérgica, mas ela tem uma alta prevalência. Podemos diferenciá-las a partir dos sintomas“, explica.
Infelizmente, a rinite alérgica não possui cura, mas com tratamentos específicos é possível melhorar (e muito!) a qualidade de vida. “É muito importante que o paciente saiba disso para não criar falsas expectativas e entender o quão importante é fazer um tratamento regular e constante, para que ele se mantenha assintomático, ou seja, sem sintomas, e que essa doençanão atrapalhe a vida dele”.
“Geralmente, o problema aparece mais na infânciaporque é nesta fase que o paciente tem contato com as substâncias. Então, ele pode nascer com uma predisposição genética a ser alérgico a uma certa substância, mas só a partir do momento que ele entra em contato com ela é que vai desenvolver a alergia. Por isso, no início da vida é quando começam a aparecer os sintomas, mas ele vai ser alérgico e vai ter essa alergia pela vida inteira, seja em graus maiores ou menores”, comenta Alexandre Colombini
Os sintomas mais comuns são: “obstrução nasal, que é decorrente da inflamação que a alergia causa, a coriza, que é a secreção eliminada pela mucosa devido a hiper-reatividade, coceira, prurido nasal, e espirros, que tentam colocar essa substância que está causando a alergia para fora do organismo, tentando fazer uma limpeza”.
É aquela que acontece em uma época específica do ano como, por exemplo, na primavera, na qual a rinite é causada pelo pólen. Ao contrário da rinite perene, que é aquela que afeta o paciente o ano inteiro.
Quando a criança ou adulto entra em contato com alguma substância que possa ser alérgico, ou tem predisposição, a crise pode ser desencadeada. “Então, pó, poeira, ácaro, mofo, fungo, bolor, pólen, são substâncias que estão no nosso ambiente e que podem desencadear a crise de rinite alérgica. Cheiros fortes também podem causar uma irritação dessa mucosa, causando esses sintomas”.
“O que pode acontecer é que ao longo da vida o paciente pode apresentar graus de sensibilidades diferentes. Então, em algum momento ele pode estar mais sensível a uma substância e se, de repente, ele entra em contato por mais tempo o organismo pode desenvolver uma certa resistência àquela substância e torná-lo mais tolerante”, explica.
Com certeza! Com as mudanças climáticas, que possuem um papel importante quando o assunto é rinite alérgica, as crises podem ser desencadeadas quando o ambiente está mais frioou úmido. “Existe uma maior propensão de você ter propagação de ácaros, fungos, mofo, bolor, que são substância que sabidamente acabam sendo gatilhos desencadeando as crises de rinite alérgica”.
Sim! “O ar mais seco aumenta as chances de inflamações nas vias respiratórias. Por isso, mantenha os ambientes limpose arejados ( sem produtos de limpeza com perfumes excessivos, procure os biodegradáveis), pois essa conduta pode auxiliar muito na qualidade de vida de todos na casa, inclusive das crianças que estão em isolamento social neste período”, comenta.
Sim, assim como as demais alergias. “A rinite alérgica também pode ser hereditária, mesmo que os pais não manifestem tantos sintomas. O paciente irá desenvolver a doença quando começar a entrar em contato com as substâncias e o organismo encarar aquilo como algo alérgico. Então, ele acaba desenvolvendo os sintomas da doença por causa dessa predisposição”, conclui.
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