Família

Saiba o que fazer para deixar o peito preparado para a amamentação

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Publicado em 03/08/2011, às 21h00 - Atualizado em 31/03/2016, às 09h14 por Redação Pais&Filhos


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Amamentar não é só colocar o bebê no seio. Saiba o que você deve fazer para que esteja preparada na hora da mamada

Por Marianna Perri, filha de Rita e José

O peito da mulher foi feito para dar de mamar, mas até ele precisa estar preparado para a hora que o bebê nascer e precisar se alimentar. E há muito que fazer para que a amamentação ocorra sem problemas para a mãe.

Além da alimentação, vitaminas e outros detalhes que você deve se preocupar durante a gestação, preste atenção nos mamilos, área sensível do corpo, mas que terá que se adaptar à mamada do pequeno.

Existem vários tipos de mamilos, que podem ajudar ou atrapalhar a amamentação. O tipo mais comum é o mamilo obtuso, com o bico saltado. Mas existem mulheres que têm o mamilo plano ou invertido, que podem dificultar a amamentação.

Nestes casos, é importante que a mãe converse com seu obstetra e comece um tratamento no oitavo mês de gestação, com o uso de conchas específicas para ajudar o desenvolvimento do mamilo. As conchas de silicone devem ser usadas por debaixo do sutiã durante o dia. A concha tem uma abertura, arejada, que faz pressão no seio e “suga” o mamilo para esta cavidade.

A concha ainda pode ser usada se o leite da mãe está vazando. Ela coleta o excesso, e mantém o seio seco, evitando as fissuras.

Além do objeto, você pode fazer exercícios manuais para o desenvolvimento do mamilo, fazendo movimentos circulares no seio, e puxando o mamilo para que ele se solte e fique menos sensível.

A pele da região também precisa estar preparada e menos sensível. Algumas receitas caseiras podem funcionar, como passar uma toalha úmida, escova de dentes ou bucha vegetal, com muito cuidado, durante o banho. Também é indicado que as mães tomem sol nos mamilos antes do parto, mas preste atenção nos horários: só fique exposta de manhã e o no final da tarde.

Estas técnicas não impedem que você dê de mamar ao bebê, mas farão com que você sinta menor dor e incômodo durante os primeiros dias da amamentação. Até as mães que fizeram procedimentos cirúrgicos nas mamas, como redução ou próteses, conseguem amamentar, mesmo com maior dificuldade.

Machucou. E agora?

Se, mesmo com toda essa preparação, os seios racharam ou apresentam fissuras, nada de desespero. Já existem cremes que hidratam a pela e ajudam na cicatrização. Os mais comuns deles, que não trazem nenhum problema para o bebê, são aqueles feitos com lanolina, que podem ser usados logo após o parto.

A mãe pode passar o creme várias vezes ao dia, durante vários dias, até que a região esteja menos dolorida e avermelhada. Em casos mais graves, a mãe pode ainda fazer um tratamento com cremes antibióticos e cicatrizantes, mas sob a supervisão do médico – nesses casos, a mãe deve passar o creme e retirar antes da mamada.

Virou pedra

É comum também que o leite empedre dentro do seio da mãe, causando dor e aumento da temperatura local. Nestes casos, a mulher pode usar uma concha específica, que fará uma compressão maior na aréola, ajudando o leite a sair.

A ordenha deste leite, com bombas elétricas ou manuais, e massagens em movimentos circulares também são indicadas, assim como compressas de água fria ou de chá de camomila, e o uso de sutiãs apertados. Em alguns casos, o médico também pode recomendar o uso de analgésicos.

O leite não veio

Se você acha que seu filho vai morrer de fome, pois o leite não desce, fique calma. É normal que o corpo leve de dois a três dias para produzir uma grande quantidade de leite. Durante este período, o bebê não sente fome: ele nasce com uma reserva de energia natural.

Mesmo que você produza pouco leite, é importante que você dê o peito para o seu filho, para que ele sugue logo após o parto e aprenda a mamar da maneira correta. A amamentação precoce, logo após o parto, estimula a produção de leite.

É por este motivo que as mães que optaram pelo parto normal têm mais facilidade para amamentar: o bebê é colocado no peito logo depois que nasce, o que não ocorre nas cesáreas. Mas isso não impede que a mãe amamente seu filho pelo tempo que quiser.

Amamentar pode doer e incomodar nos primeiros dias, mas relaxe! Seu bebê e você precisam se adaptar a nova rotina. Não dê ouvidos aos mitos e comentários, confie no seu corpo e siga em frente.

Consultoria: Roberto Buenfil, pai de Gabriela e Guilherme, é pediatra e autor do livro “Gravidez Saudável”


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