Publicado em 08/07/2021, às 16h11 - Atualizado em 12/07/2021, às 08h37 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Os problemas de visão são assunto sério e não podem ser deixados de lado! Mesmo que pequenos, eles merecem cuidados específicos, pois podem evoluir para doenças mais graves, levando até mesmo à cegueira. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 23 milhões de crianças em idade escolar com problemas de refração na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Venezuela, interferindo diariamente no seu desempenho de aprendizado, autoestima e inserção social.
Segundo a Dra. Alessia Braz, oftalmologista membro da Academia Americana de Oftalmologia e diretora clínica da Univi, mãe de Leonardo, muitos problemas visuais costumam ser sutis nas crianças e elas nem sempre conseguem reportá-los para os pais. “Quanto mais cedo identificado e corrigido o problema, maior a garantia de uma bom desenvolvimento visual. Assim, ao suspeitarem de algo errado na saúde ocular infantil, o ideal é que os pais procurem um oftalmologista da sua confiança, para um diagnóstico e tratamento adequados”, recomenda.
Com o isolamento social, houve um aumento excessivo no uso de telas, como smartphones, TV, computadores ou tablets, resultando em uma sobrecarga da visão e incidência das doenças oculares. Um desses casos é o da miopia, dificuldade para ver de longe, deixando a situação alarmante. De acordo com um estudo publicado no jornal JAMA Ophthalmology, houveram mudanças bastante significativas no grau de miopia de crianças de 6 a 8 anos em 2020 quando comparado ao período de 2015 a 2019.
Vale lembrar que além do uso de telas, a miopia também pode estar ligada a fatores como: estilo de vida, ambiente e genética. “É muito importante acompanhar a rotina das crianças e garantir que haja equilíbrio entre o período imerso no mundo digital e o tempo em atividades que não envolvam eletrônicos“, indica Alessia Braz.
Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, o ideal é que a primeira consulta da criança seja realizada aos seis meses de idade. “Ao completar dois anos, a consulta com o oftalmologista pode passar a ser realizada anualmente”, comenta a médica.
Não existe uma idade mínima, pois tudo irá depender do diagnóstico da criança. Por isso, visitar um oftalmologista regularmente é superimportante! “Os óculos são indicados para correção de todas as ametropias (miopia, astigmatismo, hipermetropia), alguns casos de estrabismo, e no pós de algumas cirurgias, como catarata congênita. Os pais devem estar atentos à qualidade das lentes, ao uso adequado e ao ajuste e alinhamento dos óculos no rosto da criança”, explica a Dra. Alessia Braz.
Tecnologia é tudo, até mesmo na hora de pensar nos pequenos detalhes (que fazem toda a diferença!) para o dia a dia da criança. Na linha ZEISS Kids, os óculos são feitos em material policarbonato, que oferecem a garantia contra quedas e trincados. Além disso, brincar fora de casa também exige cuidados por causa da luz solar: “Os olhos das crianças estão em formação, por isso, qualquer tipo de ação incisiva, como a da luz ultravioleta, por exemplo, pode ser prejudicial. Todas as lentes ZEISS são fabricadas com UV Protect, que oferecem proteção de até 400 nm, que é o espectro máximo da visão, contra os raios UV”, comenta Marcelo Frias, diretor de marketing Latam ZEISS, filho de Marcelo e Maria Teresa
Com o aumento do uso de telas na pandemia, a luz azul pode ser uma grande vilã para a saúde ocular! Por isso, todos os modelos de fábrica da ZEISS Kids já possuem o tratamento ZEISS BlueProtect, que filtra a luz azul, garantindo mais segurança e tranquilidade para a família.
“Levando em consideração que, assim como os adultos, as crianças têm 80% de suas impressões formadas pela visão, investir em tecnologia e ciência para o desenvolvimento de lentes de qualidade, que vão permitir que a criança descubra, perceba e compreenda o mundo ao seu redor, é essencial. Infelizmente, os pais só procuram o oftalmologista quando existe alguma doença, como uma conjuntivite, ou quando a criança machuca o olho, por exemplo. Por isso, deixo aqui alguns questionamentos importantes: seu filho já foi ao oftalmologista fazer uma análise de como está a qualidade da visão? Será que hoje seu filho enxerga mal, mas se acostumou a isso e o mundo é apenas o que ele enxerga? De que seu filho está sendo provado sem saber por não enxergar corretamente? É muito importante marcar uma consulta periódica com o oftalmologista, ao menos uma vez ao ano, pois ele irá avaliar e diagnosticar a visão da criança, indicando o tratamento correto, caso necessário”, conclui Marcelo Frias.
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