Publicado em 05/02/2015, às 14h51 - Atualizado em 18/05/2021, às 09h12 por Redação Pais&Filhos
Quando a gente fica grávida, muita coisa muda na rotina: os hábitos alimentares, os exercícios físicos, o sono… Até dirigir entra nessa lista de mudanças. Nós preparamos 7 dicas para você que engravidou e precisa usar o carro no dia a dia.
1. Não existe uma recomendação do DETRAN (Departamento Estadual de Trânsito) sobre até que mês a grávida pode dirigir. Ou seja, pela lei, pode até o dia do parto mesmo. Mas a recomendação médica é de parar no oitavo mês, porque após esse período o risco de acidentes é maior, já que a gestante tem sua concentração e reflexos reduzidos.
2. O uso do cinto de segurança gera muitas dúvidas nesse período em que a barriga está maior, porém este é um dispositivo que deve ser utilizado todas as vezes em que a gestante entrar no carro. Para ajudar a evitar desconfortos e garantir a segurança do bebê, a orientação é de que se utilize apenas cintos de três pontos e que a parte de baixo do dispositivo nunca seja colocada sobre o abdômen, sempre abaixo dele.
3. O banco deve ser colocado o máximo possível para trás, para que a distância entre e a barriga e o volante seja maior. Mas o alcance dos pedais deve continuar confortável, claro.
4. A grávida não pode dirigir e nem estar no carro como passageira durante horas seguidas. No período de gravidez, o risco de trombose aumenta, fazendo com que permanecer sentada durante diversas horas seja um risco à saúde. Em caso de longos períodos de trânsito ou uma viagem mais longa, lembre-se de encostar o carro a cada duas ou três horas para poder se alongar e dar uma caminhada.
5. Para as gestantes que precisam dirigir durante toda a gravidez, é essencial realizar alguma atividade física para fortalecer a musculatura. As mais recomendadas são pilates, hidroginástica e musculação, mas sempre com orientação médica e supervisão profissional.
6. Durante o primeiro mês de gravidez, as tonturas e enjoos são mais frequentes. Não entre no carro para dirigir sem ter comido, porque isso pode aumentar o risco de passar mal na direção, mas também lembre-se de não comer demais, para não ficar com sono.
7. Mesmo que, durante o período de gestação, a grávida não sinta mudanças significativas em seu corpo, é importante considerar que o próprio trânsito gera situações de stress e irritação, podendo afetar a mãe e o bebê devido ao aumento da frequência cardíaca.
É sempre bom que a gestante converse com o médico que está cuidando de seu pré-natal, para que ele possa avaliar as condições físicas e psicológicas da mãe.
Consultoria: Dra. Amanda Alvarez, mãe de Miguel e Gabriel, parte da equipe do IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia).
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