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De quem é a culpa?

Imagem De quem é a culpa?

Publicado em 04/11/2012, às 22h00 por Redação Pais&Filhos


Larissa Purvinni, mãe de Carol, Duda e Babi, e Patrícia Cerqueira, mãe de Samuel e de Miguel

Você queria parto normal, mas acabou tendo cesárea. Tentou muito amamentar, mas não conseguiu. Gostaria de conciliar carreira e maternidade, mas quase não vê o filho.  A responsabilidade na criação dos filhos é sua, claro, mas a culpa é compartilhada, sim!

Você queria parto normal, mas acabou na faca. Fazia questão de amamentar, mas não conseguiu dar o peito mais que alguns dias ou semanas. Gostaria de conciliar carreira e maternidade mas, volta e meia, chega em casa e o filho já está dormindo. O resultado: culpa, culpa, culpa. A maternidade do século 21 parece ter se transformado no melhor espaço para lamentos eternos, com mães julgando uma às outras (“fez cesárea porque queria ter o filho de escova feita”, “não amamentou porque não persistiu o bastante”…). Mas de quem é a culpa? Segundo todos os especialistas consultados pela Pais & Filhos, não existe um responsável, mas vários: obstetra, pediatra, legislação e, claro, nós, mães e pais. Culpa, não, responsabilidade, sim, sempre, é o nosso lema. Os pais querem acertar, mas as circunstâncias não ajudam. E ninguém cria filho sozinho, acreditamos nisso piamente. O psicanalista francês, Bernard Golse, especialista no vínculo entre mãe e bebê diz que, se uma mãe tem dificuldades nos cuidados com seu filho, a responsabilidade é de todo seu entorno, que falhou ao apoiá-la, não só dela. Adoramos um ditado africano que diz que é preciso uma aldeia para criar uma criança. Se uma mãe não consegue ser a mãe que quis ser, a culpa também é nossa. Investigamos três situações que geram muita culpa nas mães e cuja responsabilidade é, no mínimo, compartilhada. Bem-vindo ao debate.

Parto normal x cesárea

Segundo pesquisa da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, 66% das mulheres preferiam parto normal, mas só 52% conseguiram. A maioria das pacientes afirma que a decisão partiu do médico. Cesariana salva vidas, e ainda bem que existe. Mas, a gente sabe, muitas vezes é indicada sem necessidade real. E isso acontece por uma série de razões, contra as quais é quase impossível brigar individualmente.
“Aqui não se faz parto na rede privada com obstetras plantonistas nem com enfermeiras obstétricas, ao contrário de países da Europa e dos EUA”, observa Dóris Amman, mãe de Mariana, Laura e Isabel; e obstetriz do Gamp (Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade), equipe multidisciplinar formada por obstetras, obstetriz, psicólogas e pediatras, com um índice de 25% de cesáreas entre suas gestantes, acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde, mas muito abaixo do índice de 92% da rede privada.


 Ao mesmo tempo em que centraliza o parto na figura do médico, o sistema de saúde brasileiro remunera mal os profissionais. O valor pago pelos planos para parto, tanto normal quanto cesárea, é de cerca de R$300 para um plano-enfermaria e de R$600 para os planos com quarto individual. “Por que o cirurgião vai ficar 10 horas com a gestante, se ele pode ficar apenas 2 horas e receber o mesmo valor?”, questiona Arícia Helena G. Giribela, membro da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo). O médico Olímpio Moraes, pai de Taís, André e Diogo; e vice-presidente da região Nordeste da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) acrescenta: “A doula recebe mais que o médico, R$2.000.” Distorções financeiras e paradoxos sociais aliados à falta de informação das grávidas compõem o cenário perfeito para que o parto cirúrgico seja quase unanimidade na rede privada, atingindo 100% dos nascimentos”, diz Moraes. Chega a haver o “dia da cesárea", em que o médico marca várias cirurgias em sequência. O crescimento da cesariana também atinge um dos últimos redutos do parto normal, os hospitais do SUS, onde os índices de cirurgia vêm aumentando.


No meio do imbróglio, a pobre grávida precisa se virar sozinha. Foi o que fez a administradora Josiani Cancian Moreira, mãe de Miguel. Ela sempre desejou parto natural e procurou quem lhe oferecesse mais chances. “Cheguei ao Gamp por indicação de conhecidas que tiveram filhos de parto normal.” O grupo não aceita plano de saúde. “O parto custou R$16 mil. Nos preparamos financeiramente e, na data estimada para o parto do Miguel, já tínhamos o valor. Tivemos um reembolso de R$3 mil do plano de saúde”, conta. Menos de 20% do valor total. Ou seja: parto normal é possível, mas não devia ser tão difícil.

Amamentar ou não

Quase todas as mães começam a amamentar (97%), mas 43% delas param antes que o bebê complete 3 meses. Ainda assim, esse índice vem crescendo: o aleitamento materno exclusivo no Brasil subiu de 30 dias, em 1999, para 54, ainda longe dos 180 dias recomendados. As campanhas com mulheres famosas amamentando surtem efeito, ainda que gerem culpa nas que não conseguiram. “A propaganda que diz que só é uma boa mãe quem amamenta é falsa é perigosa”, diz o dr. Leonardo Posternak, pai de Thiago e Luciana.


 Já o pediatra e neonatologista Carlos Côrrea, filho de Victor e Sylma, lembra que os protocolos médicos, como o que exige que o bebê deixe a maternidade com 90% do peso do nascimento, fazem as equipes dos hospitais oferecerem complemento aos recém-nascidos ainda na maternidade. “Se em 48 horas o recém-nascido não retoma o peso, tem que dar fórmula. Se não ganhar de 20g a 30g por dia em um mês, está fora do protocolo e precisa de complemento”, afirma. Essas orientações, que já foram importantes no combate à mortalidade infantil, poderiam ser revistas. “É preciso olhar como o bebê está se desenvolvimento e escutar a mãe. Mas não se pode partir para o radicalismo”, orienta.


Radical foi a postura do pediatra que atendeu Raquel Amorin Perreti, mãe de Lincoln Cruvinel Perret, que insistiu pela continuidade da amamentação exclusiva, apesar da perda persistente de peso da criança. “Os bicos dos meus seios eram invertidos e não formavam”, lembra. Lincoln chorava e eu insistia que eu queria só dar o peito. Na minha cabeça achava ‘pecado’ dar a fórmula”.


Raquel decidiu ouvir uma segunda opinião. Consultou o médico que havia sido o pediatra dela. Conta que recebeu o acolhimento de que precisava. “Lembro dele dizendo que muitas mulheres tentam, ficam esgotadas, mas, realmente, não conseguem. Orientou que não era para eu desistir, mas que seria necessário complementar com fórmula porque o bebê estava perdendo peso rapidamente”, conta.  


Outro fator que afeta o aleitamento é o retorno ao trabalho, afirma Dioclécio Soares Campos, pai de Eduardo e Igor, avô de Sofia e Ana, e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), um dos maiores defensores da licença-maternidade de seis meses. A OMS preconiza que o aleitamento exclusivo deve ser de 180 dias. A licença-maternidade no Brasil é de 120 dias para a maioria das trabalhadoras. Ou seja, a conta não fecha. A lei estendendo a licença para 6 meses vale para as mães que trabalham em empresas que, mediante concessão de incentivo fiscal, adotam o benefício. É uma opção do empregador. Hoje, menos de 10%  adotam os 180 dias. É um avanço, sem dúvida.

Tempo com os filhos

Encontrar o equilíbrio entre trabalhar fora de casa e ter tempo com a família é um dilema que aflige as mães, desde meados do século passado. Para 68% das mulheres-mães entrevistadas para a pesquisa de percepção dos pais sobre a primeira infância no Brasil da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, é difícil conciliar trabalho, maternidade e casamento. É preciso lembrar que, para muitas mulheres, trabalhar não se trata de uma escolha, visto que é cada vez mais difícil sustentar uma família com a renda de apenas um dos cônjuges: 22 milhões de famílias brasileiras são chefiadas por mulheres. Entre 2001 e 2009, o percentual de famílias chefiadas por mulheres subiu de 27% para 35%. Outras mulheres teriam condições de ficar em casa, mas precisam trabalhar por razões de outra ordem: realização, amor pelo que fazem, sensação de contribuir com a sociedade. “Nunca deixei de ser quem eu era para virar mãe”, diz a jornalista Marcia Lobo, mãe de Daniel.


A economista americana Sylvia Ann Hewlett, autora de extensa pesquisa com altas executivas que não tiveram filhos, conclui que faltam políticas públicas de apoio à mãe. Em seu livro Maternidade Tardia: Mulheres Profissionais em Busca da Realização Plena, ela diz que cerca de 33% das altas executivas não têm filhos aos 40 anos, sendo que a porcentagem cresce conforme o sucesso, chegando a 49% das que ganham mais de 200 mil dólares por ano. Entre os homens, a porcentagem é de apenas 19%. Ou seja: a mulher acaba se sentindo obrigada a optar entre maternidade e carreira. Das que deixaram de trabalhar, forçadas pelas longas jornadas e locais de trabalho inflexíveis, 66% querem voltar, mas a grande maioria não acredita que seja possível conciliar maternidade e trabalho: só 16% acham que a mulher pode ter tudo. A gente faz parte dessa turma.


No Brasil, o benefício mais importante para as mães ainda é a licença-maternidade de 120 dias (a de 180 é opcional). Ao contrário de países como a França, em que o Estado banca os gastos com a babá, caso a mãe não consiga vaga numa creche pública, a decisão de como e quem vai cuidar dos filhos é privada. A maioria das empresas não dispõe de creche própria, o que poderia facilitar o contato da mãe com o filho nos intervalos da jornada de trabalho. Uma enquete realizada com as mães da página Culpa, Não, no Facebook mostrou que, entre as alternativas para conciliar maternidade e trabalho, a preferida é trabalhar meio período. Mais de 90% das empresas da Alemanha e da Suécia têm horários flexíveis, o que é bem mais raro no Brasil.


Na Alemanha, os pais podem tirar 3 anos de licença para ficar com os filhos. Os primeiros 12 meses são remunerados. Caso a mãe decida voltar a trabalhar, o pai pode assumir parte do período.
Pela experiência de Cecília Troiano, mãe de Beatriz, 19, e Gabriel, 16, e autora de “Aprendiz de Equilibrista: como ensinar os filhos a conciliar família e carreira”, as mães de filhos menores se sentem mais culpadas por trabalhar fora de casa e ter pouco tempo com os filhos. “Depois dessa idade entra numa fase de mais acomodação. Mas tudo depende também da personalidade da criança. Há filhos que se sentem abastecidos com 30 minutos diários de contato com a mãe. Outros precisam de 5 horas e ainda ficam querendo mais.” Cecília descobriu que os filhos se adaptam à rotina da família e à ausência temporária dos pais desde que seu básico esteja garantido, e que valorizam o trabalho.


Em 1967, início da Revolução Sexual, a revista Realidade fez um especial sobre a mulher  — tema que a Veja repetiu em 2010, com resultados muito diferentes. Para a pergunta: “a mulher deve trabalhar mesmo que não precise?”, 68% responderam não nos anos 60 contra 84% de respostas “sim” no século 21. Para a questão “para que a mulher se realize basta ser esposa, mãe, dona de casa?" houve um empate com sinal invertido: 81% respoderam sim em 1967. Em 2010, os mesmos 81% responderam que não.Vista assim, a maternidade do século 21 não é o local das lamentações 24 horas por dia. Apesar de toda modernidade, este continua sendo o período da vida da mulher que ela precisa de ajuda. Compartilhar dúvidas, perguntar, reclamar, ler, opinar, se culpar, gritar por socorro são verbos que completam a vida da mãe. Conte com a gente.

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Alimentação x obesidade infantil

De quem é a culpa pelo filho gordinho? A resposta mais óbvia é: dos pais, claro, mas também da falta de espaços públicos para brincar e se exercitar, além do excesso de oferta de alimentos calóricos e pouco nutritivos. “Ando sempre a pé com minhas filhas e já ouvi comentários do tipo: onde já se viu sair na rua com criança desse tamanho? Na escola, volta e meia a aula de educação física é substituída por exercícios de outras disciplinas”, conta Daniel Japiassu, pai de Carol, Duda e Babi.

A oferta e alimentos gostosos e calóricos aumentou muito e nosso corpo ainda é programado para guardar energia para tempos difíceis que não chegam mais. “Nos períodos de grandes crises, como seca, os mais gordinhos sobreviveram”, explica o nutrólogo Carlos Alberto Nogueira, pai de Maria Eduarda, diretor do departamento de nutrologia da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia). Ele lembra que fomos treinados durante milhões de anos para gostar de doces, pois, na natureza, alimentos de gosto amargo têm tendência a serem venenosos.

Claro que não é porque você poderia comer guloseimas o dia todo que você vai comer ou deixar o filho comer. “Crianças não têm dinheiro e não vão sozinhas ao supermercado, logo, se elas estão comendo mais alimentos calóricos e gastando menos energia, os adultos têm responsabilidade”.

É preciso acompanhar a alimentação do filho, claro. A filha da nutricionista Karine Durães, Beatriz, decidiu ser vegetariana há um ano. A mãe passou a incluir mais grãos na alimentação da garota, que não é muito fã de grão de bico, lentilha entre outras proteínas vegetais. A recusa foi imediata. “Expliquei que, se ela realmente quer seguir sem comer carne precisa entender que não pode ficar sem alguns nutrientes”, diz.

Nos últimos 20 anos, as taxas de sobrepeso e obesidade infantil subiram incríveis 240%, segundo a Força Tarefa Latino-Americana de Obesidade. Pelo levantamento, 36% dos pais não enxergavam que o filho estava acima do peso recomendado. “Nunca atendi uma crianças com sobrepeso. Elas já chegam aqui obesas”, diz Carlos Nogueira e acrescenta que o pediatra nem sempre alerta a família. Ele orienta os pais a pedirem que o médico coloque o peso das crianças nas curvas de IMC (Índice de Massa Corpórea) para ter a certeza de que está tudo bem. “Sempre que recorri ao olhômetro, acertei apenas 10% dos casos de sobrepeso. Quando passei a usar dados mais precisos os índices de sobrepeso subiram para 50%.” Há poucas décadas, a subnutrição era um problema sério no país, e a grande preocupação ainda é que a criança ganhe peso corretamente. Talvez por isso os quilinhos a mais não preocupem tanto, e a principal queixa das mães nos consultórios ainda seja a típica “meu filho não come nada”.

A gente pode pensar que ajudaria que os alimentos disponíveis nos supermercados fossem TODOS saudáveis, mas a alimentação, além de nutrir, tem um componente de prazer. É bom poder comer um brigadeiro numa festa de aniversário, ainda que no dia a dia seja muito melhor oferecer frutas como sobremesa. Algumas medidas, consideradas ainda tímidas pelos especialistas, vêm sendo tomadas nesse sentido. Em 2011, o Ministério da Saúde firmou um acordo com a indústria de alimentos para a redução gradual das quantidades de sódio em 16 alimentos industrializados, que passou a vigorar neste ano. A indústria tem oito anos para se ajustar. Outras medidas, como rótulos adaptados ao consumo calórico da criança poderiam ajudar os pais a fazer escolhas mais saudáveis, apontam os nutrólogos.

Segundo pesquisa do Instituto Alana, crianças brasileiras chegam a assistir, em média, 5 horas de TV todos os dias. Além de ficarem expostas a comerciais de produtos nem sempre saudáveis, é preciso lembrar que as horas em frente à TV também estão ligadas a menos horas brincando, fazendo esportes, movimentando o corpo, gastando calorias. Não tem problema ver TV, como em tudo na vida, o excesso é que pega. Então, o controle precisa estar na sua mão, não na da criança ou da babá. Defina o número de horas aceitável para ver TV e faça cumprir a sua determinação, sem culpa.

Além de oferecer alternativas de brincadeiras, o jeito mais fácil de controlar a oferta de alimentos saudáveis e não-saudáveis é cozinhando para os filhos e junto com eles. O chef inglês Jamie Oliver vem liderando um retorno dos pais à cozinha em seu programa Food Revolution. O chef quer inspirar as pessoas a se reconectarem com os alimentos, “ressuscitar uma comida que está morrendo ao redor do mundo”, ou seja, a da “comida de família”.  Um jeito de mudar os hábitos sem estresse e sem culpa.

Consultoria
Arícia Helena G. Giribela, membro da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), sogesp.com.br; Carlos Alberto Nogueira, pai de Maria Eduarda, nutrólogo e diretor do departamento de nutrologia da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), tel.: (16) 3877-5034; Carlos Côrrea, pediatra e neonatologista, filho de Victor e Sylma, tel.: (11) 3672-6561; Dioclécio Soares Campos, pai de Eduardo e Igor, pediatra e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sbp.com.br; Dóris Amman, mãe de Mariana, Laura e Isabel, é obstetriz do Gamp (Grupo de Apoio à Maternidade e Paternidade), tel.: (11) 5093-7635, gampcursos.com.br; Dr. Leonardo Posternak, pai de Thiago e Luciana, institutodafamilia.org.br; Olímpio Moraes, pai de Taís, André e Diogo e vice-presidente da região Nordeste da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), febrasgo.org.br, tel.: (21) 2487-6336.


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