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The book is on the table

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Publicado em 05/06/2012, às 21h00 - Atualizado em 17/08/2020, às 14h17 por Redação Pais&Filhos


Afinal, quanto mais cedo meu filho aprender inglês, melhor? Esse debate já acontece há mais de 20 anos e ainda não se chegou a uma conclusão definitiva. Na verdade, não existe nenhuma desvantagem comprovada em relação à introdução de outra língua nas séries infantis. Mas se você pensa em matricular o seu filho num colégio que trabalha o inglês desde cedo, há algumas coisas a levar em consideração e pensar com calma. A língua portuguesa, se for a materna, deve ser sempre tratada com prioridade e, por isso, ter uma carga horária bem maior. 

O ideal é que as crianças comecem a aprender os conceitos da língua estrangeira a partir dos 2 anos. “A criança pequena imita os ruídos emitidos a sua volta, então ela tem uma facilidade maior que a nossa de saber onde colocar a língua para criar o som”, diz Elenice Lobo, diretora pedagógica do Colégio Santo Américo e mãe de Ricardo e Alice.  É por isso que a pronúncia de pessoas que começaram a estudar outra língua mais cedo é considerada mais precisa. Nessa fase, o recomendado é que a escola trabalhe com música, jogos, representações, e contações de histórias com vocabulário simples e imagens associadas, sem nenhum tipo de cobrança. Mais como brincadeira mesmo.
Aqui no Brasil, a lei exige que o currículo básico do ensino fundamental seja dado inteiramente na lingua portuguesa. Portanto, até os 7 anos, a língua inglesa deve ficar restrita à oralidade e aos conceitos básicos, para nunca prejudicar a alfabetização da primeira língua. 
Fique atento ao conteúdo dado pela escola, mesmo que ela seja bilíngue. Neste tipo de método, o que pode acontecer é as línguas se misturarem, e isso costuma atrapalhar a alfabetização de modo significativo. É importante que os conceitos sejam dados de forma leve e descompromissada, para que as crianças criem o prazer e curiosidade por aquela língua nova. Assim, elas  não encaram como mais uma obrigação, o que pode gerar desinteresse. 
Uma pesquisa divulgada pela Universidade de York, no Canadá, apontou que ao realizarem mais de uma tarefa por vez, as crianças com conhecimentos bilíngues têm maior velocidade de raciocínio e capacidade de resolução de problemas apresentados. Embora esse dado não seja confirmado cientificamente, é consenso entre os colégios que uma criança que chega ao 2º ano – momento em que costuma ocorrer a alfabetização em inglês – tendo tido contato com o segundo idioma desde cedo, tem muito mais facilidade no aprendizado. Isso porque, nesse caso, ela já está familiarizada e entende basicamente a estrutura daquela língua. Além disso, elas têm melhor desempenho na construção da escrita na língua portuguesa também.
O recomendado é ter bom senso. O inglês pode ser ensinado às crianças pequenas, contanto que seja considerado o que é de fato: uma segunda língua. Se o seu filho tem dificuldades na língua portuguesa e problemas na aprendizagem das sílabas e vocábulos antes mesmo da alfabetização, é possível que ele ainda não esteja pronto para aprender e compreender uma nova língua. O papel da escola é deixar os pais cientes da situação e indicar alternativas dentro da grade curricular.  
Consultoria: Denise Gonçalves Araújo, mãe de Giullia e Carolina, é coordenadora do curso de inglês do Colégio Albert Sabin. Tel.: (11) 3712.0713; www.albertsabin.com.br
Elenice Lobo, mãe de Ricardo e Alice, é diretora pedagógica do Colégio Santo Américo. Tel.: (11) 4084-1888; www.csasp.g12.br

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