Publicado em 15/10/2015, às 09h38 - Atualizado em 22/03/2021, às 07h29 por Redação Pais&Filhos
Uma troca de bebês é sempre um caso muito preocupante para todos os pais. A gente fica imaginando se pode acontecer com nossos filhos e ficamos aflitos só de pensar nessa possibilidade. Mas, desta vez, acabou tendo um final feliz para Rita Ribeiro da Silva, uma dona de casa de 37 anos. A destroca dos recém-nascidos foi determinada, mas ao ver que a outra mãe recusava o próprio filho, ela lutou na Justiça para conseguir autorização para ficar com as duas crianças. A Justiça também reconheceu que a mãe que ficou com as duas crianças tinha direito a uma indenização por todo o drama do ocorrido.
Rita deu à luz em 2004 na maternidade da Santa Casa de Votorantim, na região de Sorocaba, em São Paulo, mas logo percebeu que Giuliano, o filho que levou para casa, não tinha os traços da família. “Sou negra e o bebê era branco, de olhos claros. Aí o meu marido, também negro, me acusou de traição e até saiu de casa”, conta.
Ela foi ao hospital e, depois de muita insistência, conseguiu que o caso fosse apurado. Então, começaram a desconfiar que seu filho biológico podia ter sido levado por um casal de Piedade, cidade vizinha, já que outra mulher deu à luz quase no mesmo horário, na mesma maternidade. Os exames de DNA confirmaram que Vitor Hugo, a criança que estava com a outra mãe, era, na verdade, o filho de Rita.
O Ministério Público determinou, no processo de destroca, que as duas mães convivessem na mesma casa durante duas semanas. Foi quando Rita observou que a outra mãe não tinha amor pelo filho biológico. “Quando recebi meu filho de volta, ele estava descuidado, com sarna, piolhos e até berne. Eu estava amamentando o Giuliano e passei a amamentar também o Vitor Hugo. Quando ela levou o Giuliano embora, fiquei com aperto no coração”, relata.
Algum tempo depois, Giuliano voltou para casa. A mãe biológica admitiu que não teria condições de cuidar dele, o que foi comprovado pelas perícias pedidas pela Justiça. De acordo com o advogado José Roberto Galvão Certo, que assumiu o caso, as duas famílias são muito pobres, mas Rita tem muito mais carinho e cuidado com as crianças. “A Justiça não teve dúvida em autorizar a adoção do Giuliano pela Rita, que passou a ser a mãe de direito das duas crianças.”, explicou.
Rita tem outros três filhos e, para cuidar de todas as crianças, parou de trabalhar, passando a viver com a pensão de R$ 1,4 mil deixada pelo ex-marido, que morreu há cinco anos. Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a prefeitura, que administra a Santa Casa, a pagar pensão de um salário mínimo até que Giuliano atinja a maioridade. O município também foi condenado a pagar à mulher indenização de R$ 188 mil por danos morais. A mãe, que mora em uma casa de tábuas, em Votorantim, disse que usará o dinheiro para dar uma vida de mais conforto para os filhos.
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