Publicado em 09/09/2015, às 14h07 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Ótimas notícias para pais e mães brasileiros: o Brasil reduziu em 73% o índice de mortalidade infantil em relação a 1990, segundo um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A taxa nacional ficou bem acima da média mundial: 53% de redução no mesmo período.
Segundo a pesquisa, a cada mil nascidos, 61 morriam antes de completar cinco anos há 25 anos. Atualmente, 16 a cada mil crianças morrem. Alguns dados não são tão otimistas: as crianças indígenas, por exemplo, têm probabilidade duas vezes maior de não completarem o primeiro ano de vida.
Em 1990, quase 13 milhões de crianças de até cinco anos morreram no mundo todo. Pela primeira vez na história, esse número deve ficar abaixo dos seis milhões em 2015. O Brasil ainda se destacou por ter diminuído as desigualdades entre as regiões. “Dos cerca de 5.500 municípios, mais de mil têm a taxa de mortalidade de crianças até 5 anos no patamar de cinco mortes para cada mil nascidos vivos. Mas em 32 municípios, a taxa excede 80 mortes a cada mil nascidos vivos”, diz o relatório.
A OMS e a Unicef ainda chamam atenção para a meta não atingida de reduzir a mortalidade infantil em dois terços; a queda chegou a 50% em relação à 1990. De acordo com a pesquisa, mais de 16 mil crianças morrem todos os dias e o maior risco de morte acontece nos primeiros dias depois do nascimento: 45% dos casos de óbito acontecem antes mesmo da criança completar um mês de vida.
Algumas das causas de mortalidade infantil ainda são doenças que podem ser evitadas: diarreia, malária e pneumonia. Mas a principal causa ainda é a desnutrição, responsável por metade das mortes. A diferença entre países desenvolvidos e países mais pobres também chama atenção: na África subsaariana (países que ficam ao sul do deserto do Saara), 1 a cada 12 crianças morre antes dos cinco anos. Em países Europeus, esse índice é 1 a cada 147 crianças.
A vice-diretora da Unicef, Geeta Rao Gupta, falou sobre a importância dos esforços nesse sentido: “Temos que reconhecer um tremendo progresso global, mas um grande número de crianças continua morrendo por causas evitáveis antes do quinto aniversário. Isso deve nos impulsionar a redobrar nossos esforços para fazer o que sabemos que precisa ser feito”.
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