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Paralisia infantil ainda é um risco para crianças no mundo

Imagem Paralisia infantil ainda é um risco para crianças no mundo

Publicado em 11/06/2013, às 14h47 - Atualizado em 10/05/2021, às 06h50 por Redação Pais&Filhos


Conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença infectocontagiosa causada pelo polivírus. Ela afeta nervos e pode causar fraqueza muscular permanente e, como próprio nome diz, paralisia. Atualmente, a doença está erradicada no Brasil, mas ainda no começo do século XX era frequente no país.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1988 foram registrados cerca de 350 mil casos de pólio no mundo, em 2011 esse número caiu para 716. Hoje, o vírus circula na Ásia e África, fazendo com que, apesar de erradicada no Brasil e na maioria dos países, a imunização siga ativa. Em 2003 a doença se espalhou em países com baixa cobertura vacinal e também infectou novamente outros países que estavam sem casos de pólio desde 1995. Na época, 16 países apresentaram casos derivados da importação do vírus, destes, seis tiveram a transmissão restabelecida: Sudão, Mali, Burkina Faso, Chad, República Africana Central e Costa do Marfim.

No entanto, com esforços como a ampla divulgação de campanhas de vacinação contra a doença, hoje apenas três países não têm a transmissão erradicada, são eles: Nigéria, Paquistão e Afeganistão. Pode parecer pouco, mas as vacinações não podem parar enquanto uma única criança no mundo apresentar um risco de contagio. De acordo com a OMS, o polivírus pode ser facilmente passado de um país sem novos registros para uma população não imunizada. Portanto, as falhas ao erradicar a pólio podem resultar em 200 mil novos casos a cada ano em todo o mundo.

É bom lembrar que não existe a cura para a pólio, por isso os esforços para extirpar a doença no mundo. Hoje, existem dois tipos de vacinas contra a doença, a vacina trivalente oral (gotas), a Sabin; e a vacina inativa (injetável), a Salk. O Ministério da Saúde realiza campanhas anuais chamando pais e responsáveis a levarem as crianças de 0 a menores de 5 anos para serem vacinadas.

Consultoria: A Saúde de Nossos Filhos, coordenadores Renata Dejtiar Waksman… [et al.]. –3 edição. Editora Manole; Centro de Vigilância Epidemiológica; Manuak Merck de informação médica: Saúde para a família, organizado por Mark H. Beers. Segunda edição. Editora Roca.


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