Publicado em 04/04/2018, às 10h52 por Redação Pais&Filhos
Em 2017, a taturanas (ou lagartas) do gênero Lonomia foram responsáveis por 741 acidentes no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. O Instituo Butantan alerta para os perigos que você pode ter se entrar em contato com ela. A maioria das lagartas provoca dor, queimação, inchaço e vermelhidão no local afetado. Mas elas são capazes de provocar consequência ainda piores, como uma síndrome hemorrágica, levando à morte na falta de um tratamento adequado.
Doutor Claudio Len, pediatra e pai de Beatriz, Silvia e Fernanda, explica que “os venenos são piores nas crianças, pois, como são pequenas, a concentração de veneno é maior de um modo geral”.
Por isso é preciso estar atento e orientar crianças a não mexerem, ficar perto de bichos que não conhecem ou que sabem que podem ser perigosos. O tratamento para reverter os efeitos do envenenamento da Lonomia é o soro antilonômico, tirado do próprio veneno da taturana, em um processo no qual animais são imunizados com antígenos específicos e preparados com a toxina da lagarta. É exclusivamente produzido pelo Instituto Butantan desde 1994.
Sobre a Lonomia
É um inseto em fase larval que passa por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, lagarta, pupa e mariposa. Ela é encontrada frequentemente nos períodos de calor e chuva em troncos de árvores, camufladas e agrupadas em colônias.
Na fase larval, a lagarta possui cerdas “espinhudas” que contêm um veneno que, em contato com a pele, causa queimaduras, dor local e sangramentos. Nem sempre os acidentes com Lonomia causam envenenamento e a gravidade do caso depende da quantidade de lagartas que a pessoa tocou e o quanto de veneno ela recebeu com este contato.
Segundo matéria do G1, o encontro da lagarta com o homem deve-se provavelmente ao desmatamento e é facilitado pela existência de moradias próximas às ilhas de mata nativa, inclusive no meio urbano.
Roberto Henrique Pinto Moraes, pesquisador, identificou os motivos da expansão populacional da taturana Lonomia obliqua em 2002. “O desmatamento é o responsável pelo aumento populacional da taturana; o número de acidentes é consequência”, afirmou Moraes, em reportagem divulgada pela Universidade de São Paulo (USP) em 2003.
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