Publicado em 18/08/2016, às 15h31 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h30 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice
Uma pesquisa realizada pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da USP, apontou que a depressão pós-parto é mais comum em mães adolescentes. O estudo, baseado em entrevistas com mulheres de 12 a 19 anos, apontou que a complicação influencia diretamente no abandono precoce do aleitamento materno exclusivo.
Segundo a pesquisadora Juliana Regina Cafer, da EERP, as mães adolescentes com sintomas de depressão pós-parto consideram amamentar apenas como alimentação e não como uma forma de vínculo entre mãe e bebê.
A depressão pós-parto é uma complicação comum, que pode ocorrer até seis semanas após o nascimento do bebê. Os sintomas costumam ser instabilidade de humor, preocupação excessiva com o bebê, ansiedade grave, ataques de pânico, desinteresse e medo de ficar desamparada.
Essas alterações emocionais causadas pela depressão somadas às dificuldades de amamentar podem influenciar no fácil abandono do aleitamento materno. Medos, angústias e receios costumam atrapalhar e as mães acreditam não serem capazes de alimentar seus bebês.
Dados que compuseram a pesquisa evidenciam ainda que uma a cada duas gestações na adolescência apresenta depressão pós-parto e que quanto mais precoce é a gravidez, maior a chance de a mãe desenvolver sintomas depressivos. Isso pode ocorrer, de acordo com a autora do estudo, porque as mães jovens costumam ter menos autoestima e mais estresse na família.
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