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Sangramentos atingem 80% das que fizeram cesárea

Imagem Sangramentos atingem 80% das que fizeram cesárea

Publicado em 05/09/2012, às 07h30 - Atualizado em 19/05/2021, às 09h47 por Redação Pais&Filhos


O sangramento pós-menstrual atinge oito em cada dez mulheres que se submeteram ao parto cesárea quando deram luz ao primeiro filho. O tema foi tratado no 9º Simpósio Ítalo-Brasileiro de Escoscopia Ginecológica e 2ª Jornada Cone-Sul do SIAEGI, que aconteceu recentemente em São Paulo.  Segundo a ginecologista e obstetra Bárbara Murayana, só um exame detalhado da cavidade uterina é capaz de identificar com precisão o problema.

Sangramentos que ocorrem alguns dias após o término do período menstrual podem ser indício do problema. “O sangramento pós-menstrual tem características próprias. É um corrimento mais escuro, da cor de uma borra de café, e vem em pequena quantidade”, explica a Dra. Bárbara Murayana, mãe de Pedro.

Outra forma de sangramento pós-menstrual costuma ocorrer após as relações sexuais ou depois de algum esforço físico. “Além de irregularidade menstrual, o sangramento pode vir acompanhado de dor e causar infecções pélvicas graves”, completa a médica.

O sangramento pós-menstrual é conhecido como istmocele e, segundo estudos atinge  82,6% das mulheres que têm sangramento entre as menstruações e que realizaram pelo menos uma cesárea anterior. A cicatriz deixada pela cesariana pode ser o ponto de partida para que a mulher desenvolva o problema. “Um pequeno reservatório se forma na região da pele onde houve o procedimento. A cicatriz age como uma falsa cavidade dentro do útero, acumulando resíduos de menstruação e muco. Esse processo altera o ambiente intrauterino e também a qualidade do muco, dificultando o transporte dos espermatozóides e a implantação do embrião, caso haja fecundação”, afirma a doutora.

Apesar de grave, o sangramento pós-menstrual tem cura se for tratado de maneira adequada. “Para obter um diagnóstico exato do caso, após identificar os sintomas, o mais indicado é uma consulta médica detalhada com o histórico da paciente, associado ao exame de histeroscopia, antes de iniciar o tratamento”, diz a dra. Bárbara Murayana.

Consultoria: Bárbara Murayama, mãe de Pedro, ginecologista e obstetra, especialista m Histeroscopia pela Unifesp  Ela relata suas experiências como médica e mãe no blog “Quando a obstetra engravida”  http://barbaramurayama.blogspot.com.br/


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