Recém-Nascido

Grudadinhos

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Publicado em 05/08/2012, às 21h00 por Redação Pais&Filhos


Quando Lara nasceu, sua mãe Maria Thereza Pinel já estava preparada para usar e testar as três opções mais comuns entre os acessórios de passeio: o carrinho, o canguru e o sling. “Por ter os três, as circunstâncias escolheram qual e quando usar”, conta a mãe sobre a experiência com a filha. Ananda Etges, mãe de Vítor e à espera de Clara, também usou os três, embora nunca tivesse ouvido falar do sling. “Foi um presente da minha sogra e jamais imaginei que usaria tanto”, diz.

Ao contrário dos carrinhos, aqui no Brasil, o canguru e o sling ainda não possuem certificação do Inmetro. Por isso, é preciso estar atento à qualidade do produto antes de comprar. De acordo com Alessandra Françoia, filha de Harry e Maria Luiza, coordenadora nacional da ONG Criança Segura, na hora de usar o canguru temos que seguir as orientações do fabricante para posicionar o bebê. “A criança tem que ficar com o rosto para fora e não pode passar o dia todo na mesma posição”, explica.

Tanto com Maria Thereza quanto com Ananda, quem preferia usar o canguru eram os pais. E geralmente é assim mesmo. “Na maioria das vezes, era o Fábio que o carregava. A gente deixava o Vítor virado para frente, para que ele pudesse enxergar melhor”, lembra Ananda, que usou o acessório desde a primeira semana do filho. Já Maria Thereza, preferiu utilizá-lo quando Lara estava mais velha e era verão. “O canguru é confortável tanto para quem carrega quanto para a criança. Ele é mais fresco que o sling”, comenta. Segundo Nei Botter Montenegro, especialista em ortopedia infantil e pai de Ana Luiza, João Paulo e Maria Carolina, para usar o canguru a criança precisa estar maiorzinha, já capaz de sentar. “Ela precisa estar com a parte muscular da coluna funcionando”, explica.

A polêmica continua

Com o tempo, Ananda e Vítor se acostumaram com o sling. “Eu ficava com as mãos livres e ele podia aproveitar para ficar no calor do meu corpo”. A família mora em uma cidade pequena do interior do Rio Grande do Sul, onde o sling não é muito conhecido. “Meu avô falava que eu ia deixar o menino com a coluna torta”, lembra.

O uso do sling continua dividindo opiniões entre mães, pais e especialistas no assunto. De acordo com o especialista Nei, do ponto de vista ortopédico, ele pode ser usado em qualquer idade, pois mantém a criança em posição fetal, o que faz com que ela se sinta bem. Mas algumas precauções precisam sempre ser tomadas. “É preciso ter cuidado no uso do sling com crianças muito pequenas, bebês prematuros, de baixo peso ou com problemas respiratórios”, indica o médico, que completa dizendo que o acessório deve ser de tecido macio e confortável, com laterais altas. Ele destaca, ainda, que os pais devem ter “bom senso de não andar em locais escorregadios”.

Na opinião de Alessandra, da ONG Criança Segura, o uso do sling não é recomendado. “Com ele, o bebê não tem posição adequada. O tecido é grande e, conforme o uso, o bebê fica totalmente coberto. A criança não fica livre para respirar”.  

Converse com o seu médico, com outras mães, tenha bom senso e, principalmente, leve em consideração se seu filho está confortável e feliz. Ou seja: para a pergunta que não quer calar, não existe uma resposta definitiva. E aí a gente já vai aprendendo que com filho, até nas pequenas coisas, as respostas, na maioria das vezes, é assim: nada definitiva.

Consultoria: Alessandra Françoia, filha de Harry e Maria Luiza, é coordenadora geral da ONG Criança Segura. Nei Botter Montenegro, pai de Ana Luiza, João Paulo e Maria Carolina, é ortopedista infantil do Hospital Santa Catarina.


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