Publicado em 29/06/2019, às 13h21 - Atualizado em 02/07/2021, às 14h11 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, só 12.265 mil jovens foram atrás dos postos de vacinação até o dia 19 de junho para se vacinar contra sarampo e febre amarela. A campanha começou no dia 10 de junho e vai até o dia 12 de julho, segundo o G1, então ainda dá para vacinar a sua família.
O objetivo é atingir o público entre 15 e 29 anos, considerados a faixa etária que provavelmente não está protegida. Além do sarampo, a tríplice viral também protege contra rubéola e caxumba e tudo é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano. Como os casos da doença aumentaram no Brasil, o Ministério da Saúde resolveu investir nas campanhas de vacinação.
No último ano, 2018, os brasileros passaram por um surto de sarampo com mais de 10 mil casos, principalmente no Amazonas e em Roraima. Nós chegamos até a perder o certificado de eliminação de sarampo que tínhamos recebido da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS), segundo o G1.
Em 2018, a vacinação de crianças atingiu o nível mais baixo no Brasil em 16 anos. Esse dado preocupante foi divulgado pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde. Você conseguiria imaginar um mundo sem vacinas? É só voltarmos ao começo do século 20, época em que uma a cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes mesmo de completar 5 anos.
Para evitar esse tipo de retrocesso, é preciso entender que a vacina é a melhor forma de proteger seu filho e sua família contra as doenças. Os dados provam: a vacinação foi responsável por um aumento de cerca de 30 anos na expectativa de vida da população.
Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reforça que a vacinação ajuda a prevenir uma média de três milhões de mortes ao ano em doenças como tétano, sarampo e difteria. Graças à vacina, doenças altamente contagiosas e perigosas, como a varíola, foram erradicadas. A vida dos bebês, pais e pediatras ficou muito mais fácil, e o número de internações e mortes por doenças infecciosas caiu.
Por isso, é difícil entender o porquê do movimento antivacina e as fake news sobre vacinação estarem ganhando cada vez mais força. Infelizmente, alguns pais ainda hesitam em dar vacina e até encontram argumentos com profissionais que, com certeza, não estão alinhados às melhores práticas médicas da atualidade. “As vacinas são vítimas do próprio sucesso”, define Melissa Palmieri, filha de Antônio Carlos e Maria, pediatra especialista em infectologia, membro da Sociedade Brasileira de Imunizações e coordenadora médica de vacinas do Grupo Pardini.
De acordo com um balanço feito pelo G1, este ano já tivemos 107 casos de sarampo confirmados no Brasil. Só em São Paulo foram 51 desde o início de 2019. A secretaria municipal de saúde informou que 14 deles aconteceram na capital e 8 foram importados por pessoas que viajaram e tiveram contato com a doença. Seis estão em investigação.
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