Publicado em 18/05/2015, às 19h25 - Atualizado em 20/10/2021, às 07h27 por Redação Pais&Filhos
No livro Crianças Francesas Dia a Dia, a jornalista americana Pamela Druckerman conta, de acordo com suas experiências, as ações do dia a dia das famílias francesas. E, claro, um dos assuntos tratados é o uso do “não” e o clássico de muitas famílias “Sou eu quem decide”. A gente acredita que pai e mãe é quem decide mesmo! Óbvio que o diálogo é sempre bem-vindo, mas a palavra final é dos pais. Mas como falar é fácil e difícil mesmo é agir, a jornalista explica como os pais franceses lidam com isso.
Para eles o simples fato de você repetir para o seu filho a frase “Sou em quem decide”, você já está fortalecendo a ideia. E isso não significa agir de forma grosseira ou fechar o espaço para diálogos, é ser firme. No livro, Pamela elenca dez formas francesas para lidar com os “nãos” e “sins” que você vai precisar dar ao seu filho.
Limitar a ação de uma criança não significa limitar seu espaço ou criatividade. Seu filho precisa de certos limites, eles são tranquilizadores para as crianças, mostram que há alguém guiando seu caminho. O não dos franceses convence justamente porque não é dito à exaustão. Eles são ditos quando a situação realmente requer.
que puderIsso é parte integrante do item acima. Autoridade pressupõe autorizar. Ou seja, você deve saber dizer os “nãos”, mas, com certeza, deve usar muito mais os “sins”.
Você sabe o que é o melhor para o seu filho, ok. Mas, muitas vezes, ele não entenderá o que está por trás de um pedido ou negação. Além de negar, explique o motivo. Mostre as implicações do ato da criança, deixe que ela seja consciente de seus atos.
Uma criança faz cerca de 2 mil exigências por dia. E você sabe que não pode nem quer atender a todas elas. Por isso deve dizer “não” às vezes. E quando isso acontecer pode ser (com certeza!) que seu filho não goste e até comece a te odiar. Ouvir isso dói, mas continue em frente. isso não é sinal de que você é um péssimo pai ou mãe.
Pessoas são muito intensas. Crianças, adolescentes, adultos… E algumas situações são realmente mais complicadas do que outras e num primeiro olhar parece que você precisará fazer daquilo algo grande. Nem sempre. Quando o bicho pegar, tire parte da intensidade do momento com calma ou até humor. É difícil acalmar os ânimos, mas vale a pena no fim da conversa.
Crianças aprontam. Mas nem sempre (ou melhor, quase nunca), precisam de um castigo. O que elas precisam é de educação e isso acontece no dia a dia. Quando, por exemplo, ela está jantando e fala de boca aberta. Você não fará daquilo um caso complexo, mas ensinará que é preciso que ela tenha bons modos à mesa.
É isso mesmo. Aquele olhar que dispensa qualquer palavra ou tom de voz, e que qualquer pai e mãe aprende a fazer um dia.
Seu filho não é um sentinela e nem você quer isso, correto? Então da próxima vez que pedir para ele fazer algo, dê um tempo para que ele faça e apenas observe, Claro que naquele olhar ele vai sentir a pressão, mas deixe ele entender seu tempo.
Uma punição para algo realmente grave acontece. Não é algo corriqueiro e nem deve ser. Se ele aprontou feio, você vai conversar com ele e o ato acarretará em uma sanção negativa: que pode ser desde ficar sem os joguinhos por uma semana ou ficar no quarto um tempo refletindo sobre o assunto.
É isso mesmo. Sem culpa. Têm horas que nada dá certo e você vai precisar esperar e entender que educar é uma missão de longo prazo e que requer esforços diários. Você não precisa vencer todas as batalhas.
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