Publicado em 21/08/2019, às 17h35 - Atualizado às 17h37 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias
Muitos pais acabam acostumando o filho desde o nascimento a dormir junto com eles na cama por praticidade, até porque é muito mais fácil você apenas se virar e acudir o bebê do que ter que levantar, sair do conforto do seu quarto e ir até o outro cômodo atender as necessidades do seu filho. Mas antes de escolher se você realmente quer ter uma cama compartilhada com a criança é necessário entender os prós e contras desta prática.
Entre alguns dos riscos associados estão os de sufocamento, estrangulamento, aprisionamento e quedas, ou seja, é de extrema importância que o casal veja se existe espaço suficiente para todos na cama. Além disso, algumas pessoas acreditam que a cama compartilhada pode causar algum tipo de dependência da criança em relação aos pais. “Isso pode acabar tirando a liberdade do casal, então é bem importante que o seu filho saiba o espaço dele desde pequeno”, explica a psicopedagoga e fundadora do Instituto NeuroSaber, Luciana Brites, mãe de Heloísa, Gustavo e Maurício.
Mas já os pais que optam pela cama compartilhada levam em consideração, principalmente, os princípios da criação com apego. “Seguindo esta linha, os pais acreditam que estando perto dos filhos podem fortalecer a relação familiar, proporcionando um ambiente seguro afetivamente, influenciando de forma positiva no crescimento e desenvolvimento do bebê”, explica a pediatra e neonatologista Thais Bustamante, mãe de Arthur, Raquel e Felipe.
Por outro lado, este hábito pode fazer com que a criança se acostume a adormecer apenas acompanhada, o que pode trazer problemas futuros na hora da transição para o próprio quarto. “A criança que se acostumou na cama dos pais não vai querer perder aquele aconchego, por isso é necessário paciência, conversa e tempo por parte dos pais. Criar uma rotina da noite, dar um banho relaxante, ler livros, diminuir a iluminação e o barulho da casa são sempre medidas importantes”, ressalta Thais.
A psicóloga Livia Marques, filha de Olivio e Margareth, também explica que caso o bebê comece a chorar, você precisa, sim, agir. “Não deixe-o no quarto sozinho gritando e chorando, pode ser que ele esteja se sentindo com medo, então você precisa dar um conforto. Essa nova fase será um processo para toda a família”, conta.
E é importante lembrar que mesmo que o bebê esteja dormindo sozinho no próprio berço, alguns cuidados continuam sendo necessários. “Tem que ter um colchão com superfície firme, não usar travesseiros, pelúcias e cobertores soltos, de forma que evite a chance de obstruir a respiração do bebê e também o hiperaquecimento, outro fator possível na Síndrome da Morte Súbita”, alerta a pediatra.
Se você estiver segura que quer compartilhar a cama e que essa é a melhor opção para o seu bebê, a pediatra Thais listou algumas precauções que com certeza vão te ajudar:
– Use um colchão firme, colocado no chão ou em uma cama suficientemente grande para acomodar toda a família. Sofá ou cama d’água são perigosos;
– Deixe a cama no centro do quarto, longe das paredes e sem nenhum vão onde o bebê possa ficar preso e asfixiar-se;
– Mantenha o ambiente bem ventilado, sem excesso de calor;
– Bichos de pelúcia, almofadas e qualquer outro objeto não devem ser colocados junto;
– Evite edredons, cobertores e travesseiros grandes;
– Coloque o bebê de barriga para cima;
– Tenha consciência que com o bebê na cama, o seu cérebro deve ficar em estado de alerta mesmo durante o sono.
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