Publicado em 16/09/2020, às 10h56 - Atualizado às 12h27 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Furar ou não a orelha do bebê? Eis a questão. Os primeiros meses de vida de uma criança vêm acompanhados de muitas dúvidas. Colocar brinco é apenas mais uma delas. É natural que surja uma insegurança sobre esse assunto. Afinal, trata-se de um procedimento que, se não for feito com os devidos cuidados, pode trazer algumas complicações.
“Hoje colocar ou não o brinco em bebês é uma questão muito discutida. Alguns pais optam por não furar e esperam a criança crescer e tomar sua própria decisão. Cabe a nós, como profissionais da saúde, acolhertodas as famílias e oferecer um serviço que seja o mais seguro e o menos traumático possível”, explica Jaqueline Luquini, enfermeira obstétrica da RioCare Moms (RJ), filha de Solange e Francisco.
A boa notícia é que hoje existem procedimentos mais seguros e menos traumatizantes para quem opta em colocar o brinco. Um deles é o furo de orelha humanizado. Após a realização de diversos cursos e aperfeiçoamento de suas técnicas, a enfermeira Jaqueline Luquini desenvolveu um método do furo de orelha humanizado em bebês. Conversamos com a especialista para tirar as principais dúvidas sobre o assunto:
O furo de orelha humanizado tem como objetivo fazer com que os bebês passem pela experiência de colocar o primeiro brinco da forma mais tranquila, com menor possibilidade de dor, menos traumática e respeitosa possível. Para isso, são utilizadas pomadas anestésicas, técnicas de acupuntura e joiashipoalergênicas.
Toda a experiência do furo de orelha humanizado é pensada para que o bebê se sinta confortável com a situação. O primeiro passo é criar um ambiente acolhedor, em que os pais ou responsáveis sempre estejam por perto para acompanhar. São usadas pomadas anestésicas – indicadas para a idade, é claro –, com o objetivo de diminuir a sensibilidade da pele e fazer com a criança não sinta nenhum incômodo na hora do furo. A medicina chinesa também dá uma mãozinha nessa. Seguindo técnicas de acupuntura, dá para garantir que o furo seja feito no ponto neutro da orelha, que é menos enervado. Assim, as chances de o bebê sentir qualquer tipo de dor reduzem muito.
Respeitar o tempo e o humor do bebê também é importante. No procedimento humanizado, os médicos e enfermeiros não forçam a barra e nem seguram a cabeça e o tronco da criança para que ela fique parada. Os bebês, inclusive, podem ganhar seu primeiro brinco enquanto dormem, mamam ou assistem a um desenho animado. Todo o procedimento dura, em média, uma hora.
Antigamente era comum que os bebês já saíssem da maternidade com a orelha furada. Hoje as recomendações e os protocolos são outros. Ainda que não existam contra indicações médicas, o furo de orelha merece alguns cuidados especiais.
Como toda perfuração, ele pode ser uma porta de entrada para bactérias e outros agentes infecciosos. Acontece que o sistema imunológico do bebê ainda é muito frágil nos primeiros dias de vida. Até tomar as principais vacinas, o organismo ainda está muito vulnerável a qualquer tipo de doença e reação. Por isso mesmo, o ideal é que o primeiro furo seja feito só depois dos 2 meses de vida – que coincide com a primeira dose da vacina antitetânica (pentavalente).
A pele dos bebês é muito sensível e, por isso mesmo, é preciso cuidado na hora de escolher o primeiro brinco. O ideal é que ele seja hipoalergênico, de ouro maciço ou de aço cirúrgico, sempre esterilizado.
Em algumas clínicas, como a RioCare Moms, no Rio de Janeiro, a joia já está inclusa no pacote. Mas nada impede, que seja utilizado um brinco que a família já tenha. Neste caso, é importante checar a procedência da peça e certificar-se de que ela não leve níquel na composição.
Logo depois de colocar o primeiro brinco, a famíliaprecisa levar algumas coisas em consideração. Mais do que nunca, higienizar bem a região é fundamental. “O bebê precisa ficar pelo menos 6 semanas sem tirar o brinco para nada, até cicatrizar. Nesse meio tempo, a orelha deve estar sempre limpa e seca. Pode higienizar com cotonete e álcool 70% depois do banho. Dar uma giradinha no brinco uma vez por dia também é bom”, explica Jaqueline.
Segundo Jaqueline, o bebê precisa ficar pelo menos 6 semanas sem tirar para nada, até cicatrizar. Isso porque se o brinco for retirado imediatamente após o furo, em apenas um dia o buraco já pode cicatrizar e fechar novamente. Passados os 45 dias de cicatrização, fazer uma limpeza com água já é suficiente. Apesar disso, alguns cuidados permanecem: é preciso evitar de colocar a mão suja na região do brinco e ficar atento para a joia não enroscar na roupa (da criança e dos adultos). Se perceber alguma irritação no lóbulo da orelha, consulte o pediatra. Pode ser um sinal de que há uma infecção ali. Por isso, fique de olho em qualquer tipo de secreção ou vermelhidão no local.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite que a perfuração de orelha seja feita em farmácias e clínicas de enfermagem. A diferença entre os dois lugares está no tipo de experiência que você vai encontrar. Nas farmácias e drogarias, normalmente os furos são feitos com pistolas reutilizáveis, que fazem um barulho alto, podem assustar os bebês e trazem mais riscos de contaminação. Por isso mesmo, a recomendação da maioria dos pediatras é procurar uma enfermeira capacitada para fazer isso.
Jaqueline Luquini é fundadora da Rio Care Moms, no Rio de Janeiro, e uma das melhores especialistas no mercado para o furo de orelha humanizado em bebês. Na clínica, os profissionais de saúde seguem uma série de protocolos para garantir uma experiência menos invasiva e traumatizante para as crianças. Para isso, são usadas pomadas anestésicas, técnicas de acupuntura e até música para deixar o ambiente mais acolhedor. Os atendimentos também podem ser feitos a domicílio, caso os pais prefiram.
Esse vídeo no TikTok, que já soma quase 4 milhões de visualizações, mostra como funciona o procedimento na prática. Na RioCare Moms, as famílias também podem contar com suporte especializado para facilitar os primeiros meses com o bebê em casa. A rede oferece uma equipe de enfermeiras que pode ajudar com consultorias de amamentação, laserterapia e técnicas de relaxamento, como a shantala, que alivia as cólicas. Além disso, Jaqueline oferece cursos de colocação de brincos em bebês para profissionais de enfermagem, tendo formado dezenas de enfermeiras empreendedoras em todo o Brasil, clique no site e conheça mais. Para outras informações, acesse também o site ou o canal do YouTube da Rio Care Moms.
@riocaremomsÉ possível um furo sem dor? Veja até no final … ##coisagostosadamamae##furohumanizado##bebêstiktok##bebêchallenge##primeirobrinco♬ Original Sound – Unknown
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