Publicado em 12/09/2021, às 12h59 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
O Hospital das Clínicas, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste do Recife, encontrou uma forma super simples e criativa para ajudar os bebês prematuros. Por lá, luvas hospitalares preenchidas com arroz viraram aliadas no tratamento dessas crianças. A técnica simula a sensação de quando eles estavam no útero e auxiliam as mães e as equipes de saúde para acalmar os recém-nascidos.
A ideia foi desenvolvida na unidade neonatal do hospital pela terapeuta ocupacional Débora Danielle Santos, mas já está sendo reaproveitada em outras alas do hospital. Em entrevista ao G1, Débora contou que a primeira tentativa que fez com as luvas foi com o próprio filho, João Gabriel, hoje com três anos e meio.
“No útero, conforme o bebê cresce, ele fica acolhidinho, apertadinho. Se ele tenta esticar o braço, bate no saco gestacional, por exemplo. Quando ele nasce, digamos, antes do tempo, antes de 37 semanas, ele perde esse tempo que é necessário para que ele desenvolva seus sistemas sensoriais, suas funcionalidades”, explicou ela.
Para tentar suprir essa necessidade, existem várias técnicas que são aplicadas atualmente. Uma delas consiste basicamente em pressionar levemente o corpo dos recém-nascidos, para que eles tenham uma sensação de acolhimento semelhante à do útero. Além dela, os profissionais também costumam colocar um ninho feito de pano em volta do bebê.
Débora conta que a melhora dos bebês durante esses processos era nítida. Ambas as ideias, porém, vinham acompanhadas de um problema: não podiam acompanhar o bebê durante um longo período. “A gente junta as mãos e os pés do bebê e pressiona, para que ele sinta, com o aperto, uma sensação do acolhimento intraútero. Parece um milagre, porque o bebê rapidamente volta a uma postura tranquila, sem chorar, regulado. Mas eu me incomodava, porque não podia ficar o tempo todo segurando um bebê. A ideia veio daí”, contou ela.
As luvas são usadas apenas em recém-nascidos com maior irritabilidade, que choram mais frequentemente e são usadas e posicionadas de acordo com a necessidade de casa bebê.
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